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IBGE: Pesquisa aponta redução no índice de desemprego

Trata-se da menor taxa de desemprego desde o trimestre encerrado em janeiro de 2020 (11,4%). Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica

28 Jan 2022 - 18h52 | Atualizado em 28 Jan 2022 - 18h52
IBGE: Pesquisa aponta redução no índice de desemprego Lorena Bueri

A taxa de desemprego no Brasil reduziu para11,6% no trimestre encerrado em novembro, mas a falta de trabalho ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros, informou nesta sexta-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entretanto, em rendimento caiu para 4,5% superando o menor índice do histórico de rendimento divulgado em 2012.


Desemprego em novembro/21 — Foto: Economia g1Evolução do número dos empregados (Foto: Reprodução Economia G1)


 

Os principais destaques da pesquisa do IBGE, levantou que a taxa de desemprego recuou para 11,6% e o número de desempregados caiu para 11,4 milhões; Porém o rendimento real habitual caiu para 4,5%, para R$2.44, menor da série do IBGE.

A população cresceu para 94,9 milhões de pessoas e o percentual de desalentados recuou para 4,4%. A taxa de informalidade ficou estável, em 4,6%. O comércio puxou a recuperação do trabalho trimestre.

Ocupação mostra recuperação

A população ocupada cresceu 3,5% frente aos três meses anteriores, para 94,9 milhões de pessoas. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, a alta foi de 9,7%. Com o crescimento, o nível de ocupação chegou a 55,1%.

"Esse resultado acompanha a trajetória de recuperação da ocupação que podemos ver nos últimos trimestres da série histórica da pesquisa. Esse crescimento também já pode estar refletindo a sazonalidade dos meses do fim de ano, período em que as atividades relacionadas principalmente a comércio e serviços tendem a aumentar as contratações", explica em nota a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE Adriana Beringuy.



Evolução do número de desempregados (Foto: Reprodução Economia G1)




Emprego cresce mais entre os sem carteira e informalidade fica estável. O recorte por posição na ocupação mostra a fragilidade da recuperação do emprego no paísO número de empregados sem carteira assinada no setor privado cresceu 7,4% na comparação com o trimestre anterior, para 12,2 milhões de pessoas. Já entre os com carteira, a alta foi proporcionalmente menor, de 4%, para 34,2 milhões – embora, em números absolutos, a expansão tenha sido maior.

 
Destaque:  Desemprego cai para 11,6% em novembro, mas rendimento real é o menor da série do IBGE/ (Foto:Reprodução Página 12)
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