Após mais de 50 anos desde a primeira e única vez que o ser humano foi até a Lua, a viagem espacial até nosso satélite natural finalmente voltou ao foco.
A National Aeronautics and Space Administration (Nasa), principal agência espacial norte-americana, deu início ao Programa Artemis que deve iniciar em breve às expedições de teste até a Lua ainda nesta década.
Além desse feito, a Nasa quer ir além e utilizar as mesmas tecnologias para levar o homem até Marte, pela primeira vez na história da humanidade. Rússia e China, que também possuem fortes investimentos na área espacial, caminham para o mesmo objetivo.
Inicialmente, o plano da Nasa era levar a primeira mulher e o primeiro astronauta não branco à superfície lunar até 2024. Porém, após imprevistos, o programa teve de ser adiado e a ideia é que agora o projeto seja concluído após 2025.
Um dos poucos registros do homem à lua em 1969, durante a Guerra Fria. (Foto: Reprodução/Nasa)
O programa já em desenvolvimento, deve concluir ainda neste mês o último grande teste antes de lançar à órbita da Lua seu megafoguete Space Launch System (SLS).
A Artemis 1, primeira expedição prevista para este ano, será não tripulada e terá a duração de aproximadamente três semanas. O trajeto será o mesmo feito no futuro com a tripulação à Lua, porém, desta vez a nave não irá pousar no local, devido as fases iniciais do projeto.
Com esse novo projeto, os cientistas poderão descobrir novas informações sobre o satélite, já que a primeira expedição, por conta da tecnologia inferior da época, não obteve tanta informação quanto será possível nos dias atuais.
Quanto a expedição à Marte, até o momento, a Artemis conta com duas missões importantes que irão estudar o país vermelho antes da tripulação: a Psyche que com auxílio de robôs estudará um asteroide similar ao núcleo da Terra, com lançamento previsto este ano e retorno em 2026, e a Dart que tem como objetivo testar tecnologias para proteger a Terra de possíveis colisões com asteroides.
Foto destaque: Um dos foguetes que serão utilizados durante a Artemis. Reprodução/AFP/Nasa