O exército russo está destruindo Lysychansk, localidade vizinha de Severodonestsk, leste da Ucrânia. O governador da região de Lugansk, Sergueiéi Gaiday fez essa afirmação nesta terça-feita (21). "Há combatentes na zona industrial de Severodonetsk e uma destruição catastrófica em Lysychansk", afirmou Gaday via telegram. Na mensagem, ele destacou que "as últimas 24horas foram difíceis" para as forças ucranianas.
O governador informou que os ataques acontecem contra as três pontes que ligam as duas cidades, separadas pelo rio Donets. Gaday descreveu a madrugada de segunda-feira para terça-feira como a "calma antes da tempestade", com previsão de mais ataques nas próximas horas.
Soldado ucraniano próximo a um tanque destruído (Foto:Reprodução/IstoÉ)
A guerra na Ucrânia tem causado sérios danos para a Rússia, pois o país Ucrâniano não se curvou à Rússia durante a guerra. As restrições em cima da Rússia são muitas, e países evitam entrar diretamente na guerra evitando uma possível Terceira Guerra Mundial. A insenta Suíça que a séculos evitava qualquer tipo de posicionamento na diplomacia mundial, entrou na batalha das restrições.
Com a guerra acontecendo, produtos exportados do país russo ficam mais caro, e isso reflete no Brasil, até mesmo no nosso combustível. O petroléo, gás, trigo e milho (principais produtos de exportação) subiram disparadamente nos valores. Presa na solitária da economia mundial, a Rússia vai assistir, sem conseguir reagir, a uma rápida necrose das maiores empresas do país. O preço da ação do Sberbank, o maior banco russo e o maior alvo de sanções do Ocidente, caiu mais de 73% na Bolsa de Londres. A subsidiária austríaca, o Sberbank Europe, “está falindo ou deve falir” por causa de saques em massa, segundo comunicado do Banco Central Europeu.
Com todas essas restrições, a Rússia vê seu país ficando arrasado e poderá ficar por décadas. A guerra da Ucrânia já dura 118 dias.
Foto destaque : Bandeira da Ucrânia levantada em meio a prédios destruídos. Reprodução/G1.
