Notícias

Grupo de acadêmicos condenam repressão na Venezuela e pedem a vitória do opositor

Em uma carta conjunto, 5 países diferentes pedem transparência e uma contagem justa de votos, após o resultado da reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela

07 Ago 2024 - 18h05 | Atualizado em 07 Ago 2024 - 18h05
Grupo de acadêmicos condenam repressão na Venezuela e pedem a vitória do opositor Lorena Bueri

Um grupo de acadêmicos de 5 países publicaram uma carta nesta quarta-feira (07) condenando a repressão que está acontecendo na Venezuela, após a reeleição de Nicolás Madura e pediram um processo eleitoral mais justo e transparente. Titulada como “Carta Aberta Sobre A Eleição Na Venezuela”, foi feita por acadêmicos dos países Estados Unidos, Brasil, Chile, Reino Unido e Argentina, contando também com a participação da Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Carter Center, e foi endereçada para a Comunidade Internacional.


Embed from Getty Images

Venezuelano pisa em cima de uma cartaz de campanha de Nicolás Maduro durante os protestos conta sua reeleição na Venezuela (Foto: Reprodução/ Raul Arboleda/ Getty Images Embed)


O conteúdo da carta

Nela, o grupo informa que as atas são importantes para atestar o resultado da eleição e sem elas, não é possível ter veracidade no resultado das eleições que aconteceram no país no último dia (28).

Foi reforçado que o resultado divulgado levanta questões na integridade do processo eleitoral e legitimidade dos resultados.

Os acadêmicos e ativistas que assinaram a carta são: Cristóbal Rovira Kaltwasser (Professor da Universidade Católica do Chile - Chile), Francis Fukuyama (Diretor do FSI, Olivier Nomellini Senior Fellow, Mestrado em Política Internacional Ford Dorsey - EUA), Alberto Diaz-Cayeros (Pesquisador Sênior, Centro de Democracia/ Desenvolvimento e Estado de Direito da Universidade de Stanford - EUA), Beatriz Magaloni (Professora de Ciência Política na Universidade de Stanford - EUA), Kenneth Roberts: (Professor de Governo na Universidade Cornell - EUA), Larry Diamond (Pesquisador Sênior da Hoover Institution, William L. Clayton - EUA), Jennifer Cyr (Professora Associada e Diretora de Estudos de Pós-Graduação em Ciência Política, Universidad Torcuato Di Tella - Argentina), Julieta Suarez-Cao (Professora Associada de Política na Universidade Católica do Chile - Chile), Kati Marton (Autora, membro do Conselho e ex-presidente do Comitê para a Proteção de Jornalistas - EUA), Laura Gamboa (Professora Assistente da Universidade de Notre Dame - EUA), Michael Albertus (Professor da Universidade de Chicago - EUA), Simon Cheng Man-kit (Ativista de Hong Kong, ex-funcionário de comércio e investimento no Consulado Geral Britânico em Hong Kong - Hong Kong), Steven Levitsky (Professor de Governo e Diretor do Centro David Rockefeller de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Harvard - EUA), Susan Stokes (Professora de Ciência Política na Universidade de Chicago - EUA), Tulia Falleti (Professora de Ciência Política na Universidade da Pensilvânia - Argentina); e os brasileiros Pedro Telles (Professor Adjunto da Fundação Getúlio Vargas e Sênior Atlantic Fellow da London School of Economics and Political Science), Matias Spektor (Professor de Política e Relações Internacionais na Escola de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas), Maria Hermínia Tavares (Professora Emérita de Ciência Política da Universidade de São Paulo) e Maria Victoria Murillo, Diretora do Instituto de Estudos Latino-Americanos e Professora de Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade de Columbia.

Situação atual na Venezuela

Muitos protestos ainda estão acontecendo na Venezuela contra a reeleição de Nicolás Maduro. Muitos países, como os Estados Unidos, Argentina, Uruguai e Peru não reconheceram a reeleição de Maduro e declaram Edmundo Gonzálvez Urritia como o vencedor das eleições. A oposição acusa o governo de Maduro de fraude eleitoral e autoproclamou Edmundo como o novo presidente do país. O então candidato, Nicolás Maduro, acusa a oposição pela onda de protestos e violências que estão acontecendo no país. Ele declarou que a oposição será responsabilizada pelos últimos acontecimentos no país e que a eleição foi justa e transparente na contagem e apuração de votos. 


Foto destaque: protestantes venezuelanos segurram uma faixa escrito "Venezuela, te queremos livre" (Foto: Reprodução/ Juan Barreto).


Lorena Bueri CEO, Lorena Bueri, madrinha perola negra lorena bueri, lorena power couple, lorena bueri paparazzi, Lorena R7, Lorena Bueri Revista Sexy, Lorena A Fazenda, Lorena afazenda, lorena bueri sensual, lorena gata do paulistão, lorena bueri gata do paulistão, lorena sexy, diego cristo, diego a fazenda, diego cristo afazendo