Nesta sexta-feira (20), duas mulheres com nacionalidade americana, sendo mãe e filha, foram libertas, segundo o porta-voz do grupo Hamas. Logo que essa libertação aconteceu, o governo de Israel confirmou a informação dada. Essas duas refés foram as primeiras a serem libertas desde que a guerra entre Israel e Hamas iniciou. Grupo afirma que fizeram de "boa vontade".
Judith e Natalia Raanan, moradoras de Chicago, faziam parte dos 203 reféns. Ambas estavam em Israel para visitar seus familiares, quando aconteceu os sequestros de civis.
Refens do grupo Hamas (Foto: reprodução/site/correiosbraziliense)
Liberação das refens
A liberação das duas americanas ocorreu logo que os Estados Unidos, juntamente com o gorveno do Catar, passaram a trabalhar para que mãe e filha saíssem com segurança.
Segundo os EUA, o Catar foi um fator muito importante para essa negociação acontecer, principalmente por não pertencer à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No início deste ano, Doha atuou na libertação de um grupo de americanos que foi mantido como prisioneiro pelo Irã.
Segundo um membro do grupo Hamas, a questão da liberdade das duas ocorreu por um gesto de "boa vontade", para provar que eles não são um grupo terrorista.
Após serem libertadas, mãe e filha foram levadas para à Cruz Vermelha, e ainda não tem a confirmação para qual destino elas irão, se é para o Egito ou Israel.
Civis sequestrados
Desde o início da guerra em 7 de outubro, o grupo Hamas sequestou centenas de pessoas, e deixou mais de mil pessoas mortas.
A maioria dos reféns que estão em posse do grupo são israelenses, assim como várias pessoas de outras nacionalidades, por exemplo dos EUA, Reino Unido, Ucrânia, Itália e até mesmo do Brasil.
De acordo com o grupo terrorista, eles ainda possuem 200 reféns e mais 50 mantidos em mãos de outros grupos armados. Sendo que foi informado que 20 reféns foram mortos por ataques aéreos.
Foto destaque: mãe e filha americanas. Reprodução/site/OGLOBO