O desastre natural que ocorreu recentemente no Rio Grande do Sul deixou centenas de famílias desabrigadas e, por isso, o governo estadual se antecipou ao governo federal e informou que começará a pagar auxílios antecipados para as vítimas. Confira a seguir qual será o valor do auxílio e as datas para os recebimentos.
Auxílio aos desabrigados
Serão dois programas que ajudarão a população do Rio Grande do Sul. O primeiro foi intitulado de "Volta por Cima". Esse foi criado em 2023 após enchentes atingirem o estado, e foi abastecido com recursos estaduais, se resultando no pagamento de R$ 2,5 mil por cada família desabrigada.
Vítimas das enchentes se abrigam no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (CETE), no bairro Menino Deus, em Porto Alegre no Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/NELSON ALMEIDA/AFP via Getty Images Embed)
O segundo programa, foi intitulado de "SOS Enchentes", ao qual foi estabelicdo o valor de R$ 2 mil por cada família desabrigada, o programa é abastecido com doações de Pix. Os dois programas devem ser pago às famílias vítimas da enchete, nesta sexta-feira (17), de acordo com governo. Ambos os auxílios, devem atingir cerca de R$ 40 mil famílias nos próximos dias. O auxílio oferecido pelo governo federal no valor de R$ 5,1 mil ainda não tem previsão de quando será pago às pessoas.
Tragédia no estado
O Rio Grande do Sul sofre com grandes chuvas desde o dia 29 de abril deste ano, as enchentes, provocadas por um ciclone, alagaram as cidades gaúchas, além de provocarem deslizamentos de terras. De acordo com a Defesa Civil, o número de mortes subiu para 154 e 98 pessoas continuam desaparecida. Há também 806 feridos. O número de famílias desabrigadas chegou a 618,3 mil, e há 540.192 pessoas desalojadas, que conseguiram abrigo na casa de amigos ou familiares, mas continuam sem moradia própria.
Centro de ajuda improvisado instalado no meio de uma avenida ao norte de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução/Jefferson Bernardes/Getty Images Embed)
A outra parte da população que foi atingida, está vivendo temporariamente em um dos mais de 875 abrigos cadastrados no estado, de acordo com o monitoramento, que é atualizado diariamente pela Secretaria de Desenvolvimento Social do Rio Grande do Sul, estima-se cerca de 78.165 pessoas.
Fonte Destaque: Vista área de Porto Alegre após a tragédia (Reprodução/Ramiro Sanchez/Getty Images Embed)