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Governo adia Concurso Nacional Unificado (CNU)

O adiamento do "Enem dos Concursos" ocorre devido às enchentes no RS e visando garantir a integridade do concurso

04 Mai 2024 - 11h10 | Atualizado em 04 Mai 2024 - 11h10
Governo adia Concurso Nacional Unificado (CNU)  Lorena Bueri

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (03) o adiamento do Concurso Nacional Unificado, conhecido como "Enem dos concursos", devido às enchentes no Rio Grande do Sul. A prova estava prevista para o próximo domingo (05), e a nova data ainda não foi definida. A decisão foi tomada em conjunto com a Defensoria Pública da União e a Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul, visando garantir a segurança dos candidatos e a integridade do concurso.

Logística e comprometimento do concurso

Em um anúncio realizado juntamente com o ministro-chefe da SECOM, Paulo Pimenta, a Ministra Esther Dweck enfatizou que o foco do governo está em acolher as vítimas das enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul. Segundo ela, dos quase 2 milhões de inscritos, 80 mil estão no estado gaúcho. Além disso, mais 20 mil pessoas estariam envolvidas na aplicação da prova. Para a ministra, a maior dificuldade seria a locomoção até os locais de prova.

"O cenário já grave, com 154 municípios afetados ontem, aumentou para 235 hoje, com 185 bloqueios em estradas. Em Porto Alegre, as condições se agravaram, incluindo o aeroporto e a rodoviária, impossibilitando a locomoção na cidade, principalmente para pessoas de fora. Além disso, 96% das viagens de ônibus foram canceladas na cidade", disse Dweck. Além disso, a integridade do concurso ficaria comprometida uma vez que as provas já haviam sido distribuídas aos municípios.


Ministros falam sobre provas do CPNU (Reprodução/YouTube/CanalGov)


Custos e impactos da mudança

Segundo a ministra, o governo deve recolher as provas que haviam sido distribuídas por motivo de segurança. "65% das provas já tinham chegado ao município onde ocorreria a prova. Lá nesses municípios, elas estão sob escoltas provisórias contratadas para o período do concurso. Não é a situação ideal que permaneçam nestes locais. Estamos decidindo se as traremos de volta para as capitais ou para São Paulo, onde ficarão em locais certificados pela ABIN, com a maior segurança possível e permanente", disse ela.

Entre os motivos do recolhimento estão a possibilidade de utilização dessas mesmas provas quando o governo definir uma nova data, além dos custos envolvidos.

Esther Dweck ainda disse em entrevista ao Portal UOL que as novas datas devem ser anunciadas nas próximas duas semanas, mas que ainda não poderia informar se será nos próximos meses. Quanto aos custos do adiamento, ficariam em torno de 50 milhões de reais.

Foto Destaque:  Ministros falam sobre provas do CPNU (Reprodução/YouTube/CanalGov)

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