Após ouvir governadores, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem dialogado com prefeitos para recolher sugestões e pedidos de inclusão de projetos para o novo PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que deve ser lançado em abril.
Em conversa com os administradores municipais, a retomada de obras paradas e o investimento em projetos relacionados à pauta verde vêm sendo destacados como as propostas que mais têm chance de emplacar no Plano.
Ainda com nome oficial em discussão, o novo PAC fará parte de um programa de metas que vai além de obras de infraestrutura e inclui também temas como o combate à fome e à pobreza, a ampliação das bolsas de estudo e a redução das filas de cirurgia do SUS.
Neste plano de investimento, uma das diretrizes adotadas é o uso da parceria público-privada (PPP) com a participação direta do governo federal ou em parceria com estados e municípios.
“Esse plano vai reunir os investimentos diretos federais, de orçamento público da União, os investimentos através de concessões do governo federal, e vamos iniciar o que estados e municípios, especialmente estados, já fazem há alguns anos, projetos de PPP”, afirmou Rui Costa em conversa com a imprensa, após o encontro do presidente da República com ministros da área de infraestrutura na última sexta-feira (10).
O presidente Lula afirma que o Programa de Aceleração do Crescimento foi o "momento mais rico de investimento de infraestrutura em nosso país" (Foto: Reprodução/Marcelo Camargo)
Na reunião, Lula ainda comentou sobre a importância do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo petistas em 2007.
“O sucesso do PAC é porque a gente começou ouvindo os governadores de cada estado, milhares de prefeitos, e construímos um arcabouço de propostas de políticas de infraestrutura que foi fácil de executar. Foi o momento mais rico de investimento de infraestrutura em nosso país, porque envolvia o governo federal, estadual e municipal”, disse.
Substituindo o antigo Programa de Aceleração do Crescimento, o atual plano de investimentos deve construir novas obras e concluir aquelas que estão paralisadas.
Foto Destaque: Reprodução/Marcelo Camargo