Após a descoberta da nova cepa da Covid-19 causada pela variante Ômicron, governo francês adianta a terceira dose da vacina para quatro meses a partir de janeiro de 2022. A medida do mandatário do país europeu é uma forma de tentar evitar e/ou diminuir a propagação da doença viral que cada dia mais sofre mutações. Lembrando que atualmente o perído entre a as primeira doses e a de dose de reforço é de cinco meses.
Quanto às festividades de final de ano para o público bem como queima de fogos de artifícios para dar boas vindas ao ano vindouro, o primeiro-ministro da França, Jean Castex, proibiu, na última sexta-feira(17) comemorações nesse sentido. "Não podemos permitir que a recusa de alguns franceses em se vacinar afete a vida de todo o país” , enfatizou o mandatário em pronunciamento realizado na TV europeia.
Jean Costex - primeiro-ministro francês (Foto: Reprodução/ Persia Digest)
Além disso, o país resolveu seguir as recomendações da comunidade médica-científica e sugere que mesmo as pessoas que fizeram o esquema completo da vacinação, façam teste para detectar ou não a presença do vírus antes de irem as locais, que normalmente são lugares com bastante aglomerações de pessoas.
Pensando numa medida mais efetiva para que a população francesa tenha uma maior adesão à vacinação, o governo local pretende criar um projeto legislativo, já no primeiro mês do ano de 2022, que altera o status do passaporte de saúde do país numa espécie de passaporte de vacinação. Isto é, os cidadãos franceses precisam comprovar o esquema vacinal da Covid-19 para acessar locais como restaurantes, bares, pizzarias e transportes coletivos.
Atualmente, a regra em vigor, permite que qualquer indivíduo que apresentar teste negativo de Covid-19, ainda que não tenha aplicado a vacina, tem passe livre para navegar pelos ambientes públicos. O governo francÊs também impôs restrições a vijantes que chegam do Reino Unido. A deliberação valerá a partir deste sábado (18).
Foto Destaque: vacina da covid-19. Reprodução/Cuba Debate/Brasild e Fato