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Força Aérea Brasileira é usada no combate à crise Yanomami

A população indígena Yanomami enfrenta uma crise humanitária em decorrência do garimpo ilegal. Crianças e velhos encaram a fome, a desnutrição e outras doenças.

30 Jan 2023 - 18h30 | Atualizado em 30 Jan 2023 - 18h30
Força Aérea Brasileira é usada no combate à crise Yanomami Lorena Bueri

Na Terra Indígena Yanomami, crianças e velhos enfrentam a desnutrição severa causada pela fome, malária, contaminação por mercúrio e outras doenças. Dentro do território, a situação mais grave está na região norte, onde estão localizados os Pelotões Especiais de Fronteira do Exército (PEF) e a maior concentração de garimpos. De acordo com o Ministério da Saúde, o avanço da mineiração ilegal é a principal razão para a atual crise humanitária envolvendo a população yanomami. 

Na região de Homoxi, por exemplo, o garimpo já avançou por dezenas de quilômetros, conseguindo tomar a pista da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e usar o posto de saúde como depósito de combustível. A unidade básica, entretanto, foi posteriormente queimada em represália a uma ação da Polícia Federal que destruiu as máquinas do garimpo.

Atualmente, a Força Aérea Brasileira compõe a equipe que enfrenta a crise humanitária envolvendo a comunidade indígena em Roraima. Entre as ações estão o envio de cestas básicas, suplementos alimentares, medicamentos e produtos médicos de primeira necessidade.


O governo Lula considera a desassistência à população yanomami como uma forma de genocídio (Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert).


Saúde indígena

Em 2022, foram registrados 11.530 mil casos de malária na Terra Yanomami, que possui uma população de aproximadamente 30 mil habitantes. Os dados, divulgados pelo Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Malária (Sivep-Malária) e preliminares, compreendem cerca de 9% do total de ocorrências da doença observadas no país.

Segundo as informações obtidas pela Agência Sumaúma, 570 crianças com menos de 5 anos morreram na área yanomami em decorrência de causas consideradas pelo governo como “evitáveis”. Em relação à desnutrição, foram 152 mortes de indígenas, entre zero e cinco anos, durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Isso é um dado que está no Ministério da Saúde e nada foi feito”, afirmou Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, para o programa Fantástico. Os números, entretanto, ainda encaram o risco de subnotificação, diante da desassistência médica na região.

Foto Destaque: Indígenas Yanomami. Reprodução/João Claudio.

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