Após a passagem do furacão Ian pela Flórida, o estado enfrenta consequências desastrosas. Nesta quinta-feira (29), o governador Ron DeSantis informou que, até o momento, foram registradas duas mortes em decorrência do furacão e, também disse que mais de 900 mil pessoas estão incomunicáveis, nos condados de Lee e Charlotte.
Homem caminha próximo à praia em Cuba durante a passagem do furacão Ian. (Foto/Reprodução/Yamil Lage/AFP)
Para o governador, os danos causados pela tormenta foram históricos, com inundações e tempestades de grande magnitude. A água do mar invadiu casas na orla e os ventos derrubaram muitas árvores, postes e sinais e os serviços de telefonia estão cortados. A ponte para a Ilha Sanibel, localizada na costa do Golfo foi extremamente danificada, ficando praticamente intransitável.
Furacões desta magnitude estão se tornando cada vez mais comuns, com uma rápida evolução de categoria, segundo a escala Saffir-Simpson, que mede a intensidade desse tipo de fenômeno natural. Ao todo, 28 helicópteros auxiliam no resgate às vítimas. “Os impactos desta tempestade são históricos e o dano que foi causado foi histórico”, afirmou o governador do estado da Flórida, Ron DeSantis.
A diretora da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, Deanne Criswell, chegará na Flórida na sexta-feira (30) à pedido do presidente Joe Biden, que declarou desastre na região, para que sejam oferecidos recursos federais para recuperação dos municípios atingidos pela tormenta. Biden acompanha o desastre e entrou em contato com o governador DeSantis.
Deanne Criswell, em entrevista à CNN, já havia comunicado que a passagem do furacão Ian seria catastrófica, com difícil mensuração, de acordo com os modelos de previsão climática que foram disponilizados. A diretora da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências também informou que as autoridades estão preparadas para o deslocamento de milhares de pessoas que vivem nas regiões afetadas.
Foto Destaque: Furacão Ian atingindo avenida em Charlotte Harbor, no estado da Flórida. Reprodução/Ricardo Arduengo/AFP