A Volkswagen possui quatro fábricas no Brasil, e decidiu suspender a sua produção em três delas e dar “férias” coletiva. Isso aconteceu, pois, a marca com problemas com relação a escassez de algumas peças para realizar a montagem de seus veículos.
Montagem de um do T-Cross em uma das fábricas da Volkswagen. (Foto: Reprodução/ JP News)
O recesso coletivo na empresa dado aos funcionários da fábrica serão de dez dias, ele começa oficialmente dia vinte e um (terça- feira), no entanto, como o carnaval está chegando, os funcionários terão ainda mais alguns dias de folga emendando o feriado.
A empresa soltou uma nota afirmando que o recesso faz parte de uma estratégia da Volkswagen para flexibilizar os processos de produção em função do fornecimento dos componentes. A montadora alega que o fornecimento das peças no mundo todo é instável, mas eles estão se esforçando para minimizar os efeitos causados pela falta de fornecimento. Além disso, nessa nota foi falado que após as “férias” as fábricas voltarão a produzir normalmente.
Localizada na região metropolitana de São Paulo, a unidade de São Bernardo entrará em recesso do dia vinte e dois de fevereiro até o dia três de março. Segundo a Volkswagen a parada já estava programada desde o ano passado. O motivo é a dificuldade de encontrar peças para a linha de montagem. Essa é a unidade mais antiga da montadora no Brasil, de onde saem os modelos Nivus, Virtus, Polo e a Saveiro.
Em São José dos Pinhais, no Paraná, a Volkswagen também tem uma unidade de montagem responsável pela montagem do famoso T- Cross, entrará de férias nos mesmos dias que a fábrica de São Bernardo, dos dias vinte dois de fevereiro até o dia três de março. Já a fábrica de motores, em são Carlos, São Paulo, irá parar do dia vinte de fevereiro até o dia primeiro de março.
A única fábrica que seguirá produzindo normalmente, com dois turnos de produção é a fábrica de Taubaté, São Paulo, a maior fábrica da montadora alemã no Brasil.
A pandemia gerou efeitos em diversos setores da economia, e com o setor automobilístico não foi diferente. Dois dos maiores problemas no mundo todo foram com relação a distribuição de chips e semicondutores que são usados para fabricar os veículos. A falta de componentes eletrônicos fez com que mais de 250 mil veículos deixassem de ser montados no Brasil ano passado.
Foto destaque: Fábrica da Volkswagen em Taubaté, São Paulo. Reprodução/Toda Bahia
