O Fundo Monetário Internacional (FMI) diminuiu a projeção de crescimento brasileiro de 1,5% para 0,3% em 2022. Com a projeção, o Brasil figura a porcentagem mais baixa em um grupo com 26 países. Além da baixa projeção para 2022, o FMI previu queda: de 2,0% para 1,6%, queda de 0,4%. Este é o segundo baixo desempenho no conjunto, ficando atrás da alta do PIB (Produto Interno Bruto) da África do Sul, com 1,4%.
Ilustração da alta dos juros na economia brasileira. (Foto: Reprodução/ IStock)
Em um cenário mundial de desaceleração da economia global, causada pela baixa produção de suprimentos em mercados de produção internacionais e pelo aumento de preços de alimentos e energia. Como isso, houve elevação na inflação em diversos países. Com a elevação de 10,06% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021, o Copom (Comitê de Política Monetária) adotou um ciclo de alta de juros que tem gerado impacto em todo o país.
Sede do FMI (Fundo Monetário Internacional). (Foto: Reprodução/ IStock)
Para o FMI, o ritmo lento de crescimento mundial foi computado por alguns países emergentes. “As perspectivas também se enfraqueceram no Brasil, onde o combate à inflação provocou uma forte resposta da política monetária, que pesará sobre a demanda doméstica. Uma dinâmica semelhante está em funcionamento no México, embora em menor grau”, destaca. A economista-chefe do Fundo Monetário Internacional, Gita Gopinath, alertou que a inflação continuará em países em desenvolvimento. Para ela, o resultado da alta taxa de juros da economia brasileira será visto no decorrer de 2022.
Foto Destaque: Gráfico ilustrando a queda da economia brasileira em 2022. Ilustração/ IStock