Em junho, a conta do e-mail de Roger Stone, aliado e estrategista da campanha eleitoral de Donald Trump, foi invadida por hackers iranianos. A expectativa dos criminosos era conseguir dados de algum funcionário de alta confiança do candidato republicano, para ter acesso as redes sociais da campanha. As investigações do caso ainda estão sendo investigadas pelo FBI e pela Microsoft, para determinar se há algum ataque mais intenso em andamento.
A Microsoft e o FBI entraram em contato com Roger Stone para informar que os dados de seu e-mail estavam corrompidos, também foi descoberto que os hackers iriam enviar um link falso aos contatos de Stone e que isso iria dar acesso aos aparelhos usados para abrir os links.
As empresas também comunicaram Joe Biden e Kamala que hackers estavam tentando invadir suas contas;
‘’Nossa campanha monitora e protege vigilantemente contra ameaças cibernéticas, e não temos conhecimento de nenhuma violação de segurança em nossos sistemas.” Declarou um assessor da campanha dos democratas a CNN.
Resposta do Irã
Apesar de os EUA não terem acusado formalmente o Irã dos ataques hackers, o Governo Iraniano negou publicamente as acusações feitas pelo FBI e pela Microsoft, que foram feitas devido ao rastreamento das invasões e pelas técnicas utilizadas no crime cibernético, que são típicas de hackers do Irã.
Campanha secreta contra os EUA
O Estados Unidos começou a emitir alertas a respeito de uma campanha secreta do Irã para confundir a população estadunidense e prejudicar Trump. Estariam sendo criados sites falsos com informações fakes sobre o candidato, além das tentativas de invasão na conta de seus funcionários.
Twitter de Trump (Reprodução/NPR/JaapArrien)
‘’Condenamos veementemente qualquer governo ou entidade estrangeira que tente interferir em nosso processo eleitoral, ou de alguma forma tentar minar a confiança em nossas instituições democráticas” disse John Kirby, funcionário do Conselho de Seguranca dos EUA.
Mais informações sobre consequências desses atos e prevenção ainda não foram divulgados.
Foto Destaque: Donald Trump durante campanha eleitoral (Reprodução/MoneyTimes/JonathanErnst)