Neste domingo (14), houve uma grande explosão em um shopping em Yerevan, capital da Armênia. Ainda não se sabe o que teria provocado essa explosão. Segundo autoridades armênias também, duas pessoas foram mortas e 60 ficaram feridas.
Cidadãos divulgaram vídeos em suas redes sociais gravando o incêndio que ficou no local depois. Nas gravações, é possível ver uma espessa coluna de fumaça subindo ao céu. Junto disso, diversos sons de explosão podem ser ouvidos também, provavelmente por conta dos fogos de artifício. Quando ocorreu a explosão, diversas pessoas se amontoaram no entorno para tentar tirar os escombros e detritos do prédio, auxiliando na contenção do incêndio, e ajudando a tirar as vítimas do local.
Segundo o Ministério de Situações de Emergência, foram enviados 10 caminhões de bombeiros e o país já está se movimentando para enviar mais pessoas ao local para controlar o incêndio. Segundo essas autoridades, duas pessoas faleceram e 60 ficaram feridas, no entanto 22 já receberam alta e deixaram o hospital. Quanto ao que provocou a explosão e o incêndio, ainda não se sabe, mas já começaram as investigações.
Captura de tela de vídeo gravado no momento da explosão. Fonte: Reprodução/redes sociais
A Armênia é um pequeno país europeu de cerca de três milhões de habitantes. Eles passam por um período de crise desde que perderam a guerra contra o Azerbaijão, em 2020. Tal derrota gerou uma grande crise política no país, que já dura dois anos.
O confronto entre os dois países aconteceu por conta do território de Nagorno-Karabakh, que ambos alegam serem “donos” da região. Ao fim, Azerbaijão saiu vencedor do conflito, anexando o local e deixando a Armênia em crise.
Uma explosão similar aconteceu em 2020, em Beirute, no Líbano. Naquela ocasião, o acidente matou mais de 100 pessoas e deixou 4 mil feridos. A diferença é que em vez de fogos de artifício, o incidente foi provocado por conta de um fertilizante à base de nitrato de amônio altamente inflamável.
Foto destaque: Fumaça e destroços que aconteceram em Yerevan, na Armênia. Fonte: Hayk Baghdasaryan/Photolure/Reuters