O Fundo Amazônia é um fundo que capta doações para serem investidas em ações voltadas a fiscalização e preservação da Amazônia. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) é responsável por gerir a aplicação dos fundos.
Criado em 1º de agosto de 2008, por meio do decreto 6.527 no governo Lula, visa prevenir, monitorar e combater o desmatamento. O dinheiro investido no fundo, não está sob posse do estado, com isso os países estrangeiros têm maior abrangência sobre o ele.
Presidente Lula e Janja desembarcam nos E.U.A (Foto: Reprodução/Isto É)
A visita de Lula a Joe Biden vai em busca desse interesse de obter abrangência dos Estados Unidos na participação do fundo, que hoje tem maior investimento da Noruega e Alemanha. A expectativa sob a reunião que aconteceu nesta sexta-feira (10), entre os presidentes era grande.
A Amazônia vem sofrendo muito nos últimos anos com o desmatamento e queimadas; perdendo parte da sua biodiversidade, gerando aquecimento global, e doenças zoonóticas – a título de exemplo mais recente a Covid 19. Com esse avanço, perdem-se oportunidades de aplicação na medicina, alimentação, economia florestal e outras alternativas para a própria sobrevivência humana.
Queimadas na Amazônia. (Foto: Reprodução/Carl de Souza/ Carta Capital)
O presidente não deu certeza ao ser questionado se os Estados Unidos vão aderir ao fundo, mas disse sobre a importância dos países norte- americanos integrarem o fundo: “Não só acho que [os EUA] vão, como é necessário que participem, porque veja: o Brasil não quer transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, mas também o Brasil não quer abrir mão de que a Amazônia é um território do qual o Brasil é soberano..."
A expectativa é de que a contribuição estreitaria os laços, perdidos no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, que chegou a suspender os repasses para o fundo alegando haver irregularidades no processo de repasse, prestação de contas, contratos sem licitação e gastos excessivos.
Foto Destaque: Lula e Joe Biden. Reprodução/Twitter