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Exército israelense afirma que matou comandante do Al-Quds na Cisjordânia

Episódio ocorre depois de um grande ataque por parte de Israel; porta-voz palestino da Saúde disse também que o conflito já deixou mais de cinco mil feridos

29 Ago 2024 - 19h25 | Atualizado em 29 Ago 2024 - 19h25
Exército israelense afirma que matou comandante do Al-Quds na Cisjordânia Lorena Bueri

As Forças de Defesa de Israel disseram nesta quinta-feira (29) que mataram cinco combatentes da Jihad Islâmica nos arredores de uma mesquita, após um tiroteio ocorrido pela manhã. Segundo o Exército israelense, entre os mortos estava Muhhamad Jabber, líder da facção local. A operação foi pedida pelo chanceler Israel Katz para por um fim a uma estrutura terrorista que tem como base a cidade de Tulkarem, na Cisjordânia.

Primeiro dia de ataques

Na quarta-feira (28) as forças israelenses lançaram um ataque em larga escala ao território ocupado. Os militares confirmaram que no primeiro dia mataram 12 combatentes palestinos, não só em Tulkarem como em Jenim, cidades ao norte da Cisjordânia. A investida se deu após Katz, conhecido como Abu Shujaa, alertar que o Irã trabalhou para impor uma “frente oriental” contra o Estado de Israel, ao lado do Hamas e do Hezbollah.

Mais tarde, o braço armado das Brigadas Al-Quds, anunciou o martírio de seu comandante. Jabber cometeu diversos ataques contra o Estado Judeu, o que incluiu uma agressão a tiros na cidade de Qalqilya, também na Cisjordânia, em junho. Na ocasião, um civil israelense acabou morto. 


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Muhammad Jabber, morto por Israel em operação militar de 29/08/2024 (Foto: reprodução/Saleh Hamad/Getty Images Embed)


Situação preocupante

O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse nesta quinta-feira que é “profundamente preocupante” essa operação do Exército de Israel e condenou a perda de vidas, solicitando a cessação imediata dessas operações. Desde que Israel reiniciou a guerra na Faixa de Gaza, como resposta ao ataque do Hamas ao sul do seu território em outubro, os debates na Cisjordânia aumentaram. 

O Estado Judeu ocupou esta área logo após tomá-la da Jordânia, em 1967 e, como o passar do tempo, foi promovendo assentamentos de sua população, consideradas ilegais pela lei internacional. Uma autoridade Palestina vinculada ao sistema de Saúde, relatou nesta quinta, a morte de 652 palestinos, incluindo 150 crianças, e mais de 5.400 feridos na Cisjordânia, desde outubro passado.

Foto destaque: Homens vasculham escombros após ataque de Israel a Tulkarem (Reprodução: Marco Longari/Getty Images Embed)

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