A defesa do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a revogação da sua prisão preventiva ou a possibilidade de Jefferson ficar preso em casa.
No pedido, encaminhado nesta terça-feira (14), os advogados sugerem a adoção de medidas alternativas à prisão, como o uso de tornozeleira eletrônica e a apresentação semanal a um juiz.
Os advogados também afirmaram que o ex-deputado tem o interesse me doar todo seu arsenal de fogo e munições, tanto as que estão registradas em seu nome, quanto as apreendidas em sua casa pela PF (Policia Federal).
A defesa também usa o estado de saúde de Jefferson como argumento.“Devido ao seu histórico de saúde, com condições crônicas, e de difícil tratamento, bem como às condições de existência dentro do cárcere, é inegável que o Sr. Roberto Jefferson Monteiro Francisco está constantemente sob risco de contrair enfermidade severa repentina, que poderá gerar a necessidade de sua internação, bem como risco de morte, em decorrência de sua condição primária de saúde”, afirmar a defesa, segundo a CNN.
Roberto Jefferson. (Foto: Reprodução/G1)
O ex-deputado está preso preventivamente desde outubro de 2022, quando efetuou disparos contra policiais federias que cumpriam mandados de busca e apreensão na casa de Jefferson, no Rio de Janeiro.
Em dezembro do ano passado, a Justiça Federal aceitou denúncia e tornou Roberto Jefferson réu por tentativa de homicídio contra os policiais.
Roberto Jefferson cumpriu prisão domiciliar entre janeiro e outubro do ano passado, mas, após descumprir medidas cautelares impostas, O Ministro Alexandre de Moraes determinou novamente a prisão preventiva do ex-deputado. Cabe a ele a decisão de aceitar os pedidos da defesa do ex-deputado federal.
Entre as ações que levaram à nova prisão estão a divulgação de notícias falsas sobre as eleições e de vídeo com ofensas a Cármen Lúcia, ministra do STF.
Foto Destaque: Roberto Jefferson. Reprodução/O Tempo.