No dia 17 de janeiro do ano de 2022, nesta segunda-feira, após a erupção de grande escala no sábado, que ocasionou um imenso desastre devastando todo o país insular Tonga, pertencente ao Pacífico, fez com que a região ficasse isolada do resto do mundo e tendo suas comunicações paralisadas no país pelo vulcão submarino.
Assim sendo, depois de o vulcão Hunga Tonga-Hunga Haa'pai cobrir em cinzas toda a região de Tonga e acabar atraindo um tsunami atingindo a imensidão do Pacífico, resultando no falecimento de duas pessoas no país peruano, foi apontado pelos especialistas que as redes conectadas a internet possuem a possibilidade de não voltar ao normal por um longo tempo para toda a população local.
Com a declaração no domingo de Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia, que são "significativos" todos os esforços que estão sendo recorridos são de grande ajuda e importância para restabelecer a ordem sobre o caos que se formou dentro do país, é contínua a avaliação dos danos causados pelo desastre natural, de forma que as agências internacionais e em consequência os países vizinhos permaneçem fazendo as suas avaliações sobre o caso.
Após erupção de vulcão submarino, tsunami atinge Tonga. (Foto: Reprodução/JAPAN/AFP/exame.)
Nesta segunda também foram enviados pela Austrália e Nova Zelândia aviões que tem a função de realizar o serviço de reconhecimento nas áreas atingidas e verificarem os danos causados pelo incidente, além de disponibilizarem aeronaves militares C-130 de transporte como reforço.
Desse modo, todos já sabem que a tragédia de origem natural que ocorreu no sábado abalou barbaramente Nuku'alofa, a capital de Tonga que foi encoberta em meio as cinza, o que levou um cabo subaquático a ser cortado, tendo agora uma estimativa de ser restabelecido em duas semanas.
Segundo informações recebidas, a explosão chegou ser sentida no Japão e nos EUA por conta da forte onda que bateu nas costas do Pacífico, vinda do Alasca.
Em declaração aos repórteres Ardern falou: "Sabemos que água é uma necessidade imediata", procurando explicar que é preciso o uso de telefones via satélite para que a Nova Zelândia consiga estabelecer uma comunicação com o país.
Ardern acrescentou também que os veículos aéreos de reconhecimento serão de grande ajuda na parte de repassar ao governo tonganês todas as informações dos danos do vulcão e pelo tsunami encontradas, identificando outras necessidades de auxílio.
"Não consigo entrar em contato com minha família, não há comunicação", o jornalista Filipo Motulalo da Pacific Media Network comentou preocupado à AFP. Devido a rede de comunicação danificada, muitos tonganeses que não moram mais no país estão tentando entrar em contato com suas famílias sem sucesso.
"Nossa casa está entre aquelas próximas à área que já foi inundada, então não sabemos a extensão dos danos", pontuou. "Acho que o pior é o apagão e o fato de não sabermos nada".
Dean Veverka, diretor da Southern Cross Cable Network informou à AFP que: "Estamos recebendo informações imprecisas, mas parece que o cabo foi cortado", e completou dizendo que: "O reparo pode levar até duas semanas".
Após investigação foi descoberto que a falta nas redes de sinal era por causa de uma ruptura encontrada no cabo e não pela erupção. No entanto isso já aconteceu antes em 2019, devido o cabo ter sido cortado por uma âncora de navio, permanecendo sem sinal por duas semanas, de modo que foi estabelecido um serviço de satélite de pequena escala no próprio local para que assim obtivessem pelo menos algum tipo de contato com o mundo lá fora.
Foto destaque: Erupção de vulcão submarino. Reprodução/Notícias de Coimbra
