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Enchentes extremas são a nova emergência no Acre

Após uma temporada de seca no estado no final do ano passado, agora o excesso de água inunda mais de sete cidades, deixando algumas pessoas em abrigos da prefeitura

03 Mar 2024 - 09h30 | Atualizado em 03 Mar 2024 - 09h30
Enchentes extremas são a nova emergência no Acre Lorena Bueri

Entre os dias 15 e 22 de fevereiro, subiu em 1,09 metros na região de Assis Brasil, município no estado do Acre. Atualmente, a inundação chegou aos 17,52 metros na capital, Rio Branco, atingindo sete cidades, e deixando-as submersas. O Acre se encontra em estado de emergência, enfrentando cheias que atingem 100 mil pessoas, com 19 das 22 cidades do estado (86%). As áreas atingidas estão sem energia elétrica, com aulas suspensas, plantações perdidas e com quatro mortes registradas. Mais de 4,3 mil pessoas, estão alojadas em abrigos mantidos pela prefeitura de Rio Branco.


Reportagem sobre a enchente em ponto turístico no Acre. (Vídeo/Reprodução/YouTube/SBT Brasil)


Os três fatores

O primero ponto para entender o caso, é o El Niño, e seu impacto no padrão das chuvas. Uma grande seca atingiu o estado em outubro de 2023, sendo uma das mais severas ocorrências desde 8 de junho de 2024. O fenômeno acontece pelo aquecimento maior ou igual a 0,5°C das águas do Oceano Pacífico e ocorre aproximadamente de dois a sete anos, com duração média de doze meses, e gera um impacto direto no aumento da temperatura global

Em segundo lugar dos pontos importantes, é o fenômeno conhecido como 'Inverno Amazônico', o período de chuvas na Amazônia. Localizado em uma zona próxima à linha do Equador, o Acre tem clima equatorial caracterizado por altas temperaturas e umidade. O verão geralmente dura entre os meses de junho a agosto, e o inverno vai de outubro até março.

Em abril e maio, há um período de transição das chuvas para a seca e em setembro a transição de volta ao período chuvoso. O ápice da estação pluvial ocorre geralmente entre janeiro e março. Com isso, sobem os níveis dos rios em toda a região amazônica, que chove muito, principalmente nas nascentes destes mananciais.

O terceiro fator indicado como responsável pelo caos observado, é o aquecimento do Oceano Atlântico, ainda que de maneira indireta, o que indica mais nuvens carregadas ao norte. Por ser bastante sensível à temperatura do Oceano Atlântico, o sistema não consegue se estabilizar na região amazônica, ainda que seja esperado nesta época do ano.

Da seca à enchente

No final do mês de agosto de 2023, o rio estava abaixo de 2 metros. O Rio Acre que é a única fonte de abastecimento de água na capital. Saerb estava em processo de fechar convênio com universidades para realizar um estudo aprofundado do solo de Rio Branco para perfuração de poços.

Com o Rio Acre abaixo de 2 metros em Rio Branco, pelo menos 17 mil pessoas foram afetadas pelo desabastecimento de água, sendo que o abastecimento depende exclusivamente do rio.  As altas temperaturas e a seca do rio acabam dificultaram o abastecimento de água, principalmente na zona urbana. No caso da zona rural zona rural de Rio Branco, a água potável foi levada desde o meio do ano.

Foto destaque: Enchente tomando diversas regiões no estado do Acre. (Reprodução/Rádio Senado)

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