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Em Recife, quinze mulheres que viviam em condições análogas a escravidão são resgatadas

Nessa semana, duas casas de prostituição foram fechadas em Recife. Em uma das casas, quinze mulheres estavam vivendo em condições análogas a escravidão, mas felizmente foram resgatadas.

18 Mai 2023 - 14h00 | Atualizado em 18 Mai 2023 - 14h00
Em Recife, quinze mulheres que viviam em condições análogas a escravidão são resgatadas Lorena Bueri

Graças a operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) feita na última semana, uma casa de prostituição que mantinha mulheres em condições análogas a escravidão foi fechada. O caso ocorreu no Grande Recife.


Quartos onde as mulheres estavam sendo mantidas (Foto: Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco)


Vitor Freitas, delegado da Polícia Civil, disse que as mulheres viviam em condições análogas a escravidão. O delegado contou também que cada uma das mulheres recebia entre R$100 e R$150 por programa e que ainda deviam dar uma parte do valor para a proprietária do local, que foi presa.

Elas não podiam se ausentar no fim de semana. Caso não fosse cumprido o que era acertado com a casa de prostituição para reter os valores em comissão, elas também eram proibidas de sair. Os quartos possuíam grades nas janelas, no teto, e ferrolhos do lado de fora das portas. Existiam, inclusive, avisos ostensivos nos corredores com esses alertas para as mulheres permanecerem reclusas nesse ambiente”, relatou Vitor.

De acordo com Vitor, além de deverem uma comissão para a proprietária do local, as mulheres ainda deviam respeitar diversas regras. Caso as mulheres saíssem aos fins de semana, desperdiçassem comida ou “se envolvessem” com funcionários, deveriam pagar multas.


Em 2017, outras casas de prostituição haviam sido fechadas em Recife (Foto: Reprodução/Polícia Civil)


Além de acabarem com esse estabelecimento, os policias também conseguiram prender um homem em outra casa de prostituição. De acordo com a polícia, ele foi preso por estar oferecendo bebidas alcoólicas para um adolescente que, assim como o homem, era cliente do local.

O dono do estabelecimento foi preso em flagrante pelo crime de “casa de prostituição”, que consiste em “Manter, por conta própria ou de terceiro, estabelecimento em que ocorra exploração sexual, haja, ou não, intuito de lucro ou mediação direta do proprietário ou gerente”. A pena para esse tipo de crime é de reclusão de dois a cinco anos e uma multa.

 

Foto Destaque: A Polícia Civil e a PRF conseguiram fechar duas casas de prostituição. Reprodução/Polícia Civil de Pernambuco

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