Keith Johnson, um cidadão norte-americano, acusa Elon Musk e duas das empresas do bilionário de esquema de extorsão ilegal para apoiar a criptomoeda Dogecoin. O objetivo do esquema seria inflar o preço da moeda digital.
O processo contra Musk, que inclui a montadora de carros elétricos Tesla e a Space X, de viagens espaciais, teve início nesta quarta-feira (16), em uma corte de Manhattan, em Nova Iorque.
O comprador de Dogecoin, Keith Johnson, se declara “um cidadão americano defraudado e sem dinheiro pelo esquema de pirâmide da Cripto Dogecoin do réu”, e pede uma indenização que pode chegar a US$ 258 bilhões.
Segundo a queixa de Keith Johnson, “os réus argumentam de maneira falsa e enganosa que o investimento em Dogecoin é um investimento legítimo, quando não tem valor algum”.
A criptomoeda Dogecoin foi criada em 2013, mas ganhou ascensão em 2020 graças às publicações de Elon Musk em suas redes sociais. (Foto: Reprodução/Criptonizando)
Isso, porque, de acordo com a acusação de Johnson, Muk usava de suas próprias publicações sobre a Dogecoin em suas redes sociais e das compras de pessoas comuns como um esquema para inflar o valor da criptomoeda no mercado.
Segundo a agência Bloomberg, Johnson pretende representar uma classe de pessoas que, desde abril de 2019, perderam dinheiro negociando em Dogecoin. Ele pede US$ 86 bilhões em danos, além de danos triplos de US$ 172 bilhões.
No processo, Johnson ainda quer uma ordem que impeça Musk e suas empesas de promoverem Dogecoin e que declare o comércio da criptomoeda como jogo de azar sob as leis dos Estados Unidos e de Nova Iorque.
Os valores ainda correrão na justiça, que irá julgar a pertinência da acusação.
Elon Musk e os representantes da Space X e da Tesla não comentaram a respeito do caso até então.
Foto Destaque: Elon Musk, CEO das empresas Space X e Tesla. Reprodução/Getty Images/Maja Hitij