Nesta terça-feira (21), o governo dos Estados Unidos explicou à repórteres o que deve acontecer após a liberação dos reféns sequestrados pelo Hamas em 07 de outubro deste ano, no primeiro dia do conflito com Israel.
De acordo com o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby, assim que o acordo entre o Estado Judeu e o grupo extremista for firmado, os reféns serão encaminhados da Faixa de Gaza para Israel.
Após a chegada, o grupo receberá atendimento médico imediato, já que, segundo Kirby, “muitos deles estão detidos em condições abomináveis” e poderão precisar de assistência médica por mais tempo.
Estrangeiros serão repatriados
Uma fonte informou à CNN que os reféns que podem ser liberados serão cidadãos israelenses e com dupla nacionalidade. O porta-voz John Kirby, no entanto, não informou quantas pessoas seriam soltas e qual seria a nacionalidade destas.
A autoridade dos EUA afirmou que os reféns estrangeiros serão repatriados para os seus países e declarou que o Departamento de Estado dos EUA irá auxiliar cidadãos americanos, caso estes estejam entre os sequestrados pelo Hamas.
Acordo entre Israel e o Hamas está próximo
Familiares pedem pela liberação de reféns. (Foto: Reprodução/AHMAD GHARABLI/AFP).
Nesta terça-feira (21), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que um acordo entre Israel e o Hamas para a liberação de reféns e um cessar-fogo temporário “agora está perto”. De acordo com Biden, as negociações já acontecem há semanas e “as coisas parecem boas neste momento".
Além do presidente americano, autoridades do Estado Judeu e do grupo extremista declararam que o acordo está próximo. O Catar, responsável por mediar as negociações entre os países, afirmou que este deve ser fechado ainda nesta terça-feira (21).
De acordo com a CNN, os termos do acordo definem que o Hamas deverá liberar 50 reféns, além de mulheres e crianças. Em troca, Israel cessará os ataques por quatro dias e libertará três prisioneiros palestinos para cada refém libertado.
Foto destaque: porta-voz do Hamas, Abu Ubaida. (Reprodução/SAID KHATIB/AFP).