As eleições americanas se aproximam e com essa aproximação volta ao radar do governo estadunidense a preocupação com uma possível interferência russa na opinião pública durante o processo eleitoral que está sendo realizado em 2024.
E para diminuir ou zerar essa interferência o governo atual liderado por Joe Biden, anunciou uma série de medidas para impedir que isso aconteça.
Medidas incluem sanções a cidadãos e domínios na internet
De acordo com comunicado da vice -procuradora-geral dos EUA, Lisa Monaco, o presidente russo Vladimir Putin deu ordens para três empresas russas usarem contas falsas em redes sociais para promover narrativas falsas.
Putin é acusado de dar ordens para interferir nas eleições americanas. (Foto: Alexander Zemlianichenko/AP)
Dois funcionários da RT, rede de mídia estatal russa, foram indiciados em um tribunal dos EUA por supostamente fazer parte de um esquema que captou mais de US$ 10 milhões para criar e dirigir uma empresa de fachada no Tennessee para dividir os americanos, segundo o Departamento de Justiça.
Além disso, as autoridades americanas nomearam a Agência de Design Social, que o Departamento do Tesouro já sancionou por supostamente administrar sites de notícias falsas na Europa em nome do governo russo, de acordo com informações vinda dos EUA
Eleição está marcada por atentado e desistência de candidatura
A eleição de 2024 já criou fatos marcantes olhando para o pleito como um todo e tem agitado os bastidores para além do duelo de Donald Trump contra a candidatura democrata.
O ex-presidente sofreu um atentado durante um comício realizado na Pensilvânia onde feriu apenas a orelha. O executor do atentado foi morto no local pela equipe de segurança que retirou o candidato de forma rápida. Após o ocorrido, ele segue fazendo os comícios em proteções anti bala e tem se tornado assunto nas redes sociais.
Já o Partido Democrata viveu momentos tensos antes de oficializar as candidaturas. Após debate realizado no fim de junho, a situação de Joe Biden preocupou demais a equipe de campanha e o partido fazendo com que o candidato fosse aconselhado a desistir e apesar da relutância foi o que o presidente fez.
O partido em convenção escolheu a atual vice -presidente do país, Kamala Harris para ser a representante democrata no pleito.
Foto Destaque: Kamala Harris e Donald Trump disputam eleição para a Casa Branca. (Reprodução: Kamala Harris: Gage Skidmore/Wikimedia Commons / Reprodução: Donald Trump: JEFF KOWALSKY / AFP)