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Dois fatores tornam Milton altamente perigoso na pior temporada de furacões da história

O fenômeno intensificou-se rapidamente e é o terceiro com alto potencial destrutivo a atingir os Estados Unidos em pouco mais de três meses

09 Out 2024 - 10h20 | Atualizado em 09 Out 2024 - 10h20
Dois fatores tornam Milton altamente perigoso na pior temporada de furacões da história Lorena Bueri

O furacão Milton, que deve chegar a Tampa, na Flórida, na madrugada de quinta-feira (10), pode alcançar a categoria máxima em menos de 24 horas. Esse fenômeno é o terceiro com alto potencial destrutivo a atingir os Estados Unidos em pouco mais de três meses, evidenciando o que pode ser a pior temporada de furacões da história.

Impactos devastadores dos furacões

No final de setembro, o furacão Helene afetou seis estados dos Estados Unidos, resultando em pelo menos 200 mortes. Entre junho e julho, o furacão Beryl se formou no Caribe e também alcançou a intensidade máxima. De acordo com os meteorologistas, a sequência de furacões que está sendo registrada é favorecida por dois fatores principais: o aquecimento dos oceanos, especialmente do Oceano Atlântico Norte, e a transição para o La Niña.

O meteorologista da Climatempo, Fábio Luengo, falou que para ganhar força, os furacões precisam de um oceano muito quente, mais forte deve ser a tempestade.


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População se preparando para a chegada do Furacão Milton (Reprodução/Getty Images Embed/Joe Raedle)


Formação e dinâmica dos furacões

Os furacões, também conhecidos como ciclones tropicais pelos meteorologistas, são sistemas caracterizados por uma baixa pressão atmosférica. Em essência, eles consistem em grandes massas de ar que giram em torno de um centro de baixa pressão intenso, resultando em condições climáticas adversas em larga escala.

De maneira mais simples, um ciclone "atrai" o ar quente e úmido da superfície e o eleva, formando nuvens de chuva. Isso ocorre porque o ar quente e úmido sobre o oceano sobe, criando uma área de baixa pressão. O ar das regiões vizinhas, que possui maior pressão, se desloca para essa área, aquece e também sobe. À medida que o ar quente se eleva e se resfria, forma nuvens.

Todo esse sistema de nuvens e ventos gira e se expande, sendo alimentado pelo calor e pela evaporação do oceano. Por essa razão, os ciclones tropicais se desenvolvem apenas nas águas quentes do oceano próximas à Linha do Equador, em latitudes entre 5° e 30° ao norte ou ao sul, onde a temperatura do mar atinge pelo menos 27ºC.

O aquecimento das águas é um fator que contribui para o fortalecimento dos furacões, especialmente na Flórida. Esse estado, situado na curva do Golfo do México, é diretamente influenciado pela Corrente do Golfo.

Embora as temporadas de furacões ocorram todos os anos nos Estados Unidos, o aumento rápido na intensidade desses fenômenos e a frequência com que têm surgido chamam a atenção dos especialistas. Os eventos recentes indicam que esta pode ser a pior temporada de furacões já registrada, com tempestades extremamente intensas e um grande potencial de destruição.

Um exemplo é o furacão Milton, que se tornou a terceira tempestade no Atlântico a intensificar-se mais rapidamente, conforme a reclassificação realizada na segunda-feira (7).

Foto destaque: Imagem registrada do Furacão Milton (Reprodução/NASA/NOAA)

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