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Desigualdade nas explorações espaciais: Índia e Brasil traçam caminhos distintos

Índia triunfa com a missão lunar Chandrayaan-3, contrastando com os desafios enfrentados pelo Brasil após a tragédia de Alcântara.

28 Ago 2023 - 10h53 | Atualizado em 28 Ago 2023 - 10h53
Desigualdade nas explorações espaciais: Índia e Brasil traçam caminhos distintos Lorena Bueri

A disparidade nos progressos dos programas espaciais da Índia e do Brasil vem a tona quando a Índia comemora o marco de um pouso bem-sucedido na Lua, coincidindo com o Brasil relembrando um evento trágico, a explosão do lançador de satélites em Alcântara, há duas décadas atrás. Esses dois países, cujos programas espaciais tiveram inícios quase simultâneos, encontram-se agora em estágios bem distintos em suas explorações espaciais.

Inícios aralelos, destinos divergentes

Em 1961, o presidente Jânio Quadros inaugurava a Comissão Nacional de Atividades Espaciais no Brasil, enquanto a Índia lançava seu próprio programa espacial um ano mais tarde. Hoje, seis décadas após esses humildes começos, a Índia celebra a bem-sucedida conclusão da missão Chandrayaan-3, uma conquista inteiramente produzida em solo indiano. Esse sucesso transformou a Índia no quarto país a realizar um pouso controlado na superfície lunar, marcando também o pioneirismo de explorar o polo sul da Lua, uma região até então inexplorada, que se situa no hemisfério sombrio do satélite.


Vítimas de explosão há 20 anos na Base de Alcântara são homenageados em monumento com protótipo de foguete — Foto: Arthur Costa/ TV Vanguarda

Vítimas de explosão há 20 anos na Base de Alcântara são homenageados em monumento com protótipo de foguete (Foto: Arthur Costa/TV Vanguarda)


Contraste de realizações e desafios

Em contrapartida, o Brasil enfrenta a marca dos 20 anos desde o trágico episódio em Alcântara, quando a explosão do lançador de satélites resultou na perda de 21 vidas humanas. Esse desastre levou à suspensão do projeto de desenvolvimento de um lançador de satélites nacional, fazendo com que o país dependesse de foguetes estrangeiros para colocar seus satélites em órbita.

Recentemente, o Brasil relembrou um capítulo sombrio com o aniversário dos 20 anos da explosão do lançador de satélites em Alcântara. Álvaro Pereira Júnior investiga a atual situação do programa espacial brasileiro, conversando com pesquisadores sobre os desafios enfrentados pelo país e as perspectivas de superar as adversidades para retomar sua trajetória espacial.

Triunfo indiano e reflexões brasileiras: duas Narrativas espaciais

O correspondente Álvaro Pereira Júnior explora a recente façanha espacial indiana em detalhes, entrevistando cientistas do país sobre os fatores que levaram ao sucesso e examinando o orgulho nacional que se seguiu. Ao mesmo tempo, o aniversário triste em Alcântara é relembrado, e pesquisadores brasileiros comentam sobre o estado atual do programa espacial nacional.

A recente missão indiana é analisada em detalhes pelo correspondente Álvaro Pereira Júnior, que mergulha nas razões por trás do sucesso da Chandrayaan-3 e compartilha as perspectivas de cientistas indianos. Ao destacar o pioneirismo da Índia em pousar no polo sul lunar, o repórter oferece uma visão das conquistas que reforçam a posição do país como um player significativo na exploração espacial.

Foto destaque: Espectadores assistem a uma transmissão ao vivo do pouso da sonda Chandrayaan-3 na Lua, dentro de um auditório da Gujarat Science City, em Ahmedabad, na Índia. REUTERS/Amit Dave

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