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Desemprego cai para 6,8% no trimestre terminado em julho

Com queda expressiva na desocupação e recorde de ocupação, Brasil atinge o melhor resultado do mercado de trabalho em uma década

30 Ago 2024 - 13h30 | Atualizado em 30 Ago 2024 - 13h30
Desemprego cai para 6,8% no trimestre terminado em julho Lorena Bueri

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,8% no trimestre encerrado em julho, segundo o IBGE. Houve uma queda de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, encerrado em abril. Comparado ao período de 1 ano atrás, houve uma queda de 1,3 ponto percentual. O resultado é o melhor registrado desde o trimestre encerrado em janeiro de 2014 (6,5%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Desemprego cai a 6,8%

Desemprego cai a 6,8% (Foto: reprodução/G1)


O número absoluto de desocupados caiu 9,5% em relação ao último trimestre. Em 1 ano, o recuo é de 12,8%. É estimado que 102 milhões de pessoas estão ocupadas no momento, o que equivale alta de 1,2% em relação ao último trimestre e 2,7% se compararmos ao período do ano passado.

Em relação à população em idade de trabalhar - chamado nível de ocupação - foi estimado que 57,9% estão ocupadas, aumento de 0,6% ao último trimestre e 1,1% ao último ano. A soma de pessoas ocupadas e desocupadas dentro desta categoria teve alta de 0,4%. A estimativa é de que existam 109,5 milhões de pessoas em "idade de trabalhar".

O último trimestre que demonstrou crescimento na taxa de desemprego foi o que terminou em abril de 2023. Desde lá, o índice caiu até outubro do ano passado, se mantendo igual até janeiro de 2024, voltando a ter queda até o presente.

Emprego informal

Segundo o IBGE, 52,5 milhões de pessoas estão empregadas no setor privado. É o recorde da série histórica da PNAD Contínua, que se iniciou em 2012. 38,5 milhões de pessoas estão empregadas com carteira assinada, também número recorde da série. A alta é de 0,9% em relação ao trimestre anterior e de 4,2% ao mesmo período do ano passado. 13,9 milhões são empregados sem carteira, mais um recorde. O aumento é de 2,8% no trimestre e de 5,2% ao ano passado.

Rendimento

Em comparação com o trimestre anterior, o rendimento real habitual ficou estável, chegando a R$ 3.206. Houve um crescimento de 4,8% ao ano passado. Já a massa de rendimento real habitual cresceu 1,9% ao trimestre anterior e 7,9% no ano, e é estimada em R$ 322,4 bilhões.

Foto Destaque: carteira de trabalho (Reprodução/G1)

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