Arqueólogos descobriram no Egito novas tumbas e oficinas de mumificação com mais de 4 mil anos. As escavações foram realizadas na necrópole de Saqqara, na cidade de Guizé. Estima-se que este seja o maior centro já encontrado na região e as descobertas foram avaliadas pelo diretor do Conselho de Antiguidades do Egito, Mostafa Waziry.
Durante a escavação, foram encontradas duas estátuas, além das duas oficinas de mumificação. Segundo especialistas, uma das oficinas era utilizada para o embalsamamento de pessoas, enquanto a outra tinha a mesma finalidade, mas era destinada a animais. Essa descoberta é considerada uma raridade histórica, datando de aproximadamente 300 anos antes de Cristo, de acordo com Waziry.
Além disso, as explorações também levaram a outra grande descoberta: duas pequenas tumbas com cerca de 4.400 anos, pertencentes a sacerdotes. Esses sacerdotes eram responsáveis por rituais e cerimônias religiosas em culturas antigas, desempenhando um papel crucial na orientação da vida espiritual das sociedades da época.
Pesquisadores na pirâmide de Saqqara/Redes sociais/Reprodução
Qual a importância da descoberta
As descobertas históricas têm uma importância significativa ao ampliar nosso conhecimento do passado humano e de nossos antepassados. Elas fornecem novos conhecimentos sobre eventos, culturas e sociedades que moldaram o mundo em que vivemos hoje. Ao trazer evidências concretas, essas descobertas podem desafiar interpretações anteriores e preencher lacunas em nossa compreensão histórica. Além disso, elas despertam interesse social, fortalecem nossa conexão com o patrimônio cultural e nos permitem compreender melhor o passado. Em sintese, as descobertas históricas desempenham um papel essencial na construção de uma narrativa mais completa e coesa da história da humanidade. Elas não apenas ajudam no nosso entendimento do passado, como também têm um impacto significativo no presente e no futuro. Ao descobrir novas informações sobre civilizações antigas, essese achados de campo fornecem uma base sólida para pesquisas acadêmicas, estudos arqueológicos e avanços científicos.
Foto destaque: Tumba no Egito/Ministério do Turismo e Antiquidades do Egito/Reprodução