Logo após o assassinato de Elizabeth Tenreiro, professora em uma escola estadual da zona oeste de São Paulo, na última segunda-feira (27), deputados estaduais protocolaram projetos de lei, afim de impedir novos atendados.
Deputados de São Paulo (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
Um deles, proposto na última quarta-feira (29) pelo deputado Rafael Zimbaldi (Cidadania), obriga as escolas da rede pública e privada do Rio a instalar um botão de pânico, que permite o acionamento imediato da polícia em casos de emergência.
“O acionamento do botão de pânico deve ser acompanhado de um alarme sonoro e visual, que informará a todos que uma situação de emergência está em curso”, diz um dos artigos.
O projeto propõe que o acionamento seja realizado por qualquer funcionário da escola, professor ou aluno em “situação de perigo iminente, tais como invasões, ameaças de atentados, atos de violência ou outras situações que coloquem em risco a segurança de todos”. Após o alarme, a polícia imediatamente chegará ao local.
“O botão de pânico é uma medida simples e eficiente para permitir o contato direto entre a escola e a polícia local em casos de emergência, garantindo uma resposta rápida e eficaz em situações de perigo. Além disso, a instalação do botão de pânico pode ajudar a prevenir situações de risco, uma vez que a presença do equipamento pode inibir potenciais agressores”, escreveu o deputado Rafael Zimbaldi na justificativa do projeto.
No caso do ataque na Escola Estadual Thomázio Montoro, na última segunda (27), onde um estudante de 13 anos matou a professora à facadas e deixou outras quatro pessoas feridas, a direção do colégio já havia alertado a polícia sobre o “comportamento suspeito” do estudante, por meio de um boletim de ocorrência.
A deputada Letícia Aguiar (PP) também apresentou um projeto de lei afim de incluir a matéria de inteligência emocional na grade curricular da educação básica das escolas públicas e privadas do estado. Segundo a parlamentar, além de desenvolver habilidades como autoestima, autonomia e o sendo de cooperação entre os estudantes, a nova disciplina ajudará a reduzir os casos de bullying escolar.
Foto destaque: Rafael Zimbaldi. Reprodução/ CBN Campinas