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Delação premiada de Ronnie Lessa será avaliada pelo STF pelo caso de Marielle Franco

Fontes da Corte afirmam que a delação do miliciano aguarda homologação do Superior Tribunal Federal (STF)

15 Mar 2024 - 21h08 | Atualizado em 15 Mar 2024 - 21h08
Delação premiada de Ronnie Lessa será avaliada pelo STF pelo caso de Marielle Franco Lorena Bueri

O caso do assassinato da vereadora Marielle Franco ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira (15). Fontes da Corte declararam ao blog do jornal O Globo que a delação do ex-policial militar Ronnie Lessa saiu do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para avaliação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Indicado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista Anderson Gomes em março de 2018, Lessa foi expulso da PM e condenado, três anos depois, a uma pena inicial de 4 anos e meio de prisão por ocultar as armas usadas no crime. A pena aumentou depois para 5 anos.

Caso a delação de Lessa seja homologada pelo STF, será a segunda do caso Marielle. A primeira foi a do ex-PM Élcio de Queiroz, que explicou em detalhes a dinâmica do crime e apontou a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel. De acordo com Queiroz, Suel foi a pessoa responsável por vigiar Marielle e por se livrar do carro usado na noite do assassinato.

Suel foi preso em julho de 2023 durante operação posterior à delação do ex-PM.

Seis anos sem respostas

O assassinato de Marielle e Anderson completou seis anos nesta quinta-feira (14). Na noite de 14 de março de 2018, a vereadora, o motorista e a assessora Fernanda Chaves estavam a caminho da Tijuca, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. Quando o veículo onde estavam passou pelo Estácio, um outro carro emparelhou e disparou contra o trio. Apenas Fernanda sobreviveu, Marielle e Anderson morreram na hora.

Até o momento, quatro suspeitos estão presos, mas ainda não há informações sobre o mandante e sobre a motivação do crime.

Além de Lessa, Queiroz e Suel, a Polícia Federal prendeu Edilson Barbosa dos Santos, mais conhecido como Orelha, que teria ajudado na "desova" do veículo usado pelos assassinos.


Os suspeitos do caso Marielle que foram mortos em meio às investigações (Foto: Reprodução/G1)


Suspeitos mortos durante investigação

Desde o início das investigações, cinco suspeitos foram mortos.

Edmilson da Silva de Oliveira, conhecido como Macalé, ex-sargento da Polícia Militar e também apontado na delação de Queiroz, foi morto a tiros enquanto caminhava em direção a seu veículo, em novembro de 2021.

O ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega foi morto em uma troca de tiros com o Bope da Bahia em fevereiro de 2020, após ficar foragido por cerca de um ano. Adriano tinha um mandato de prisão expedido no ano anterior e era acusado de fazer parte da mílicia mais antiga do Rio de Janeiro.

O segundo-sargento Luiz Carlos Felipe Martins foi morto em março de 2021 por tiros disparados dentro de um carro, enquanto o PM estava na rua. Martins era apontado como o braço direito e gestor do espólio de Adriano.

Investigado no inquérito de Marielle e Anderson, Hélio de Paulo Ferreira, o "Senhor das Armas", estava em uma padaria quando foi executado em fevereiro de 2023. Além de Hélio, outras três pessoas foram mortas.

Lucas do Prado Nascimento da Silva, o Toddynho, foi morto em 2019 durante uma emboscada na Avenida Brasil, como uma suposta queima de arquivo. Lucas era suspeito de ter atuado na clonagem do carro usado na execução de Marielle e Anderson, com a falsificação dos documentos do veículo.

Foto Destaque: Ronnie Lessa, apontado como autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista (Reprodução/G1)

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