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Defesa de Jair Bolsonaro alega desconhecimento do ex-presidente em minuta golpista

Documento encontrado durante operação da PF visa apurar o envolvimento de Bolsonaro a militares e ex-ministros na trama de suposto golpe de Estado no fim de 2022

09 Fev 2024 - 15h55 | Atualizado em 09 Fev 2024 - 15h55
Defesa de Jair Bolsonaro alega desconhecimento do ex-presidente em minuta golpista Lorena Bueri

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ter enviado a suposta minuta do golpe de Estado para poder tomar conhecimento do material dos referidos arquivos. O ex-presidente ainda só teria tomado conhecimento das minutas do golpe em outubro de 2023.

Documentos no escritório de Bolsonaro

Na quinta-feira (8) foram encontrados no escritório de Bolsonaro, na sede do Partido Liberal (PL), documentos que decretam Estado de Sítio e de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no País, segundo o Metrópoles.

O documento sem assinatura foi encontrado durante operação da PF que visa apurar o envolvimento do ex-presidente, militares e ex-ministros num suposto plano para dar um golpe de Estado no fim de 2022 e evitar a eleição de Lula como presidente. 

“Trata-se, portanto, de documento que já integrava a investigação há tempos e cujo acesso foi dado ao ex-presidente por seu advogado, vez que, repita-se desconhecia, até então, sua existência e conteúdo”, disse a defesa de Bolsonaro, composta por Paulo Amador da Cunha Bueno, Daniel Bettamio Tesser e Fábio Wajngarten.

Segundo os advogados, Bolsonaro não sabia do conteúdo de tais minutas e solicitou ao seu advogado que as encaminhasse em seu aplicativo de mensagens, tendo conhecimento dos mesmos após as investigações no ano passado quando foram encontradas possíveis minutas de decretos de Estado de Sítio no celular de Mauro Cid.


Jair Bolsonaro (Foto: reprodução/Getty Images via AFP)


Mandados de busca e prisões

Na manhã da quinta-feira (8), a PF iniciou a Operação Tempus Veritati, com alvo nos militares ou políticos aliados a Bolsonaro. A operação irá diligenciar a participação de ex-integrantes do governo aliados ao ex-presidente na tentativa de golpe que ocasionou com a invasão dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro de 2023.

Entre os alvos de buscas, estavam o ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Braga Netto, o ex-ministro Anderson Torres e o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno. Também foi determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente entregasse o passaporte em até 24 horas, ordem que já foi cumprida.

Durante a operação foram presos, Marcelo Câmara (coronel do Exército citado em investigações dos presentes oficiais vendidos e das supostas fraudes nos cartões de vacina da família Bolsonaro), Filipe Martins (ex-assessor especial de Bolsonaro), Rafael Martins (major das Forças Especiais do Exército) e Bernardo Romão Corrêa Netto (coronel do Exército).

No total, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas de prisão, incluindo a proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de viajar ao exterior fazendo a entrega dos passaportes e suspensão de atividades de funções públicas.

As medidas judiciais, enviadas pelo STF, aconteceram nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, Ceará, Espirito Santo e no Distrito Federal. O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados. Foram alvo de buscas, Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto que teve prisão decretada por porte ilegal de arma.

Foto destaque: Jair Bolsonaro (Reprodução: Evaristo SA /AFP)

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