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Corrida eleitoral: Lula e Bolsonaro lutam para superar seus pontos fracos

Há pouco mais de três meses para o primeiro turno das eleições, Lula busca aumentar o seu alcance no meio digital. Enquanto Bolsonaro tenta ganhar o apoio dos eleitores do Nordeste

21 Jun 2022 - 12h00 | Atualizado em 21 Jun 2022 - 12h00
Corrida eleitoral: Lula e Bolsonaro lutam para superar seus pontos fracos Lorena Bueri

Faltando pouco mais de três meses até o primeiro turno das eleições, todos os candidatos estão focados em atingir o máximo de eleitores possível, dos diferentes grupos da sociedade, por isso, os dois candidatos com as maiores intenções de voto, Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro, buscam novas estratégias para alcançar os cenários em que os dois têm as menores intenções de voto.

Para Bolsonaro, o principal desafio de sua campanha, atualmente, é tentar reduzir seus índices de rejeição no nordeste. Segundo a última pesquisa do Datafolha, de maio, o atual presidente tem apenas 17% das intenções de voto na região, ao contrário de seu adversário do PT, que conta com 62% dos eleitores nordestinos.

A fim de tentar diminuir essa distância, o atual líder do planalto fará um novo tour pelo nordeste a partir de quinta-feira, dia 23. Ele começará por Caruaru, em PE, e no próximo dia seguirá para Campina Grande e João Pessoa, participando das festividades de São João. Na próxima semana ele deve ir para Maceió, em Alagoas.


Bolsonaro em uma cavalgada em Jardim de Piranhas, RN. (Foto: Reprodução/Alan Santos/PR)


Essas visitas pretendem mostrar uma versão mais leve do presidente e aproximar ele dos eleitores, divulgando ações na região e utilizando do apoio de políticos populares em cada região. 

Além dos nordestinos, Jair Bolsonaro enfrenta resistência de dois outros grupos: as mulheres e os beneficiados pelo Auxílio Brasil. Ele tem apenas 20% dos eleitores inscritos no programa, ao contrário do ex-presidente que chega a 59%, enquanto seu índice de rejeição é de 57% entre o grupo feminino, que o presidente vem tentando reverter ao falar sobre as mulheres em seu discurso em Natal, na semana passada.

Internet na mira 

Já Lula, tem como foco o ambiente digital, pois, apesar de liderar todas as pesquisas eleitorais, o candidato petista ainda tem menos alcance que seu adversário em todas as plataformas. Ontem, dia 20, ele fez sua estreia no Tik Tok com um vídeo em que sua esposa canta o jingle de sua campanha de 1989.

Contudo, a chegada do ex-presidente à rede social veio depois de oito meses da estreia de Bolsonaro na plataforma, onde o mesmo tem 1,7 milhão de seguidores contra os 32 mil do representante do PT. Lula é muito cobrado por políticos próximos e, principalmente, por seus apoiadores a investir mais nas plataformas digitais e no conteúdo para internet.


Lula discursando em Maceió, Alagoas. (Foto: Reprodução/Ricardo Stuckert/Instagram)


A utilização desses meios é uma grande arma para atingir o público jovem, que representa uma parcela significativa do eleitorado, e combater a grande influência do bolsonarismo na internet. No Telegram, uma rede social com alta capacidade de disseminar mensagens, o canal de Luiz Inácio conta com 70 mil seguidores, enquanto o do atual presidente tem mais de um milhão. No Instagram, Bolsonaro tem quase quatro vezes mais seguidores que o ex-presidente.

O fato que a última eleição disputada por Lula ainda foi na era analógica mostra como o candidato, que não usa Whatsapp, precisa se adaptar para a era digital. Pois, como mostrado nas eleições de 2018, a internet é uma forte arma de propaganda política.

Foto Destaque: Lula, na esquerda, e Bolsonaro, na direita. Reprodução/Brasil de Fato

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