A Coreia do Norte disparou dois mísseis balísticos de acordo com as autoridades sul-coreanas e do Japão. A detonação foi feita na costa leste da Coreia do Norte na manhã desta quarta-feira (13), no horário local.
O disparo foi um teste militar, feito antes do encontro entre o líder norte-coreano Kim Jon-un e o presidente russo Vladimir Putin. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, na Rússia. De acordo com as Forças Armadas da Coreia do Sul, os dois mísseis balísticos eram de curto alcance e sobrevoaram cerca de 650km. Os dois caíram no mar, na área externa da zona econômica exclusiva do Japão.
Novos armamentos
Fontes do governo dos Estados Unidos especulam que a Rússia e a Coreia do Norte planejam intensificar a cooperação militar. O governo americano ainda acredita que Putin tenta um possível armamento da Coreia do Norte para ser usado na guerra contra a Ucrânia.
Nos últimos meses, esse não foi o único disparo de mísseis norte-coreanos. Ao que tudo indica, os testes balísticos são uma resposta a exercícios militares feitos pela Coreia do Sul com os Estados Unidos.
No final do mês passado, militares liderados pelo líder Jong-un simularam um ataque nuclear contra a Coreia do Sul. De acordo com Pyongyang, capital da Coreia do Norte, a ação tinha como objetivo preparar o exército contra uma possível guerra contra a Coreia do Sul.
Reunião entre Jong-un e Putin
As relações entre a Coreia do Norte e a Rússia estreitaram depois de Biden subir no poder norte-americano. Os dois países protestam contra a hegemonia dos Estados Unidos, e isso acabou causando uma aliança.
Estados Unidos suspeita aliança balística entre Putin e Jong-un. (Foto: reprodução/Joshua Hohene/Unsplash)
A Coreia do Norte possui uma enorme indústria de defesa e com produção em larga escala, por isso Pyongyang pode se tornar uma fonte de armamento para Moscou na guerra da Ucrânia. Washington, capital dos Estados Unidos, suspeita que isso já esteja acontecendo.
Nesta quarta-feira (13), houve a reunião entre Putin e Jong-un, e o líder norte-coreano prometeu apoiar a “luta sagrada” do presidente russo.
Foto destaque: Coreia do Norte. Reprodução/Tomoyuki Mizuta/Pixabay