Na manhã deste domingo (12), a Coréia do Norte lançou dois mísseis de cruzeiro em direção ao mar do Japão, próximo a cidade costeira de Sinpo, na Coreia do Norte. Os disparos, segundo a agência de notícias oficial do regime do país, a KCNA, o míssil foi disparado como um aviso aos Estados Unidos e a Coréia do Sul que estão realizando a partir desta segunda-feira um treinamento militar na península coreana e que está sendo considerado como o maior treinamento deste tipo em anos.
O serviço militar sul coreano disse ter detectado apenas 1 míssil a ser disparado, e os seus militares estavam no alerta vermelho, que é o alerta máximo, e que estavam analisando junto com serviços estadunidenses as particularidades do lançamento desse projétil.
A agência de informações oficiais norte coreana, a KCNA, disse que todo o treinamento e inclusive o exercício do lançamento do projétil foi bem sucedido e o míssil teria viajado cerca de 1500 Km e atingido os seus alvos, não especificados, no mar do leste.
A KCNA ainda diz que o disparo mostra de maneira inabalável a determinação da Coreia do Norte em confrontar uma situação em que, segundo a agência, as forças "do imperialismo americano e sua fantoche Coreia do Sul mostram cada vez mais claramente que são manobras contra a República Popular Democrática da Coreia.” E que ainda serviu para "verificar a atual postura operacional dos meios de dissuasão nuclear em diferentes espaços".
Imagens da KCNA, agência oficial de nóticias, do míssil disparado neste domingo (12) - (Foto: Reprodução/Twiitter)
O governo da Coréia do Norte, que possui armas nucleares, lançou um alerta no qual considera que os atuais exercícios militares promovidos por EUA e a Coréia do Sul, podem ser considerados como uma declaração de guerra.
Em um comunicado, este separado da agência oficial do governo, o ministério das relações exteriores da Coréia do Norte disse que ‘estavam conspirando para convocar uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre direitos humanos no recluso Estado comunista, para coincidir com as manobras conjuntas.” E finalizou dizendo que "A Repuclica Popular Da Coreia (RPDC), denuncia amargamente o vicioso esquema de 'direitos humanos' dos EUA como a expressão mais intensa de sua política hostil em relação à RPDC e a rejeita categoricamente".
Os exercícios entre EUA e Coréia do Sul mantiveram o cronograma e realizam nessa segunda-feira os exercícios anuais de 11 dias, chamado de Freedom Shield com simulações construtivas, segundo informado pelas forças militares sul coreanas.
Foto destaque: Kim Jong-Un e sua filha conversando com militares – Foto/Reprodução/Twitter/@noticiaseguerra