Foi aprovada nesta terça-feira (11), pelo Conselho de Segurança da ONU, a proposta de cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas. A recomendação feita pelos Estados Unidos foi aprovada por 14 votos a favor. Apenas a Rússia votou contra.
O alto funcionário do Hamas, Sami Abu Zuhri, comunicou à agência de notícias Reuters, que aceita a proposta de cessar-fogo em Gaza e afirmou estarem prontos para negociar mais detalhes sobre o plano. “O governo dos Estados Unidos está enfrentando um teste real para cumprir seus compromissos em obrigar a ocupação (como Hamas se refere a Israel) a encerrar imediatamente a guerra em uma implementação da resolução do conselho de Segurança da ONU”, disse.
Isarael promete manter guerra com Hamas caso acordo não seja aceito (Foto: reprodução/Mohammed Abed/AFP)
Israel prometeu que vai continuar com a sua operação militar em Gaza e que não está de acordo com negociações sem sentido, já que acredita que o Hamas está apenas ganhando tempo com negociações intermináveis.
Segundo o representante de Israel na ONU, Reut Shakir Ben-Naftaly, o país quer garantir que Gaza não represente uma ameaça para Israel no futuro. Ele ainda afirma que a guerra não iria terminar até que todos os reféns estivessem soltos e as tropas fossem retiradas.
Estados Unidos pedem para que Israel aceite o acordo
Secretário dos EUA, Antony Blinken ao lado do presidente do Partido Nacional de Israel, Benny Gantz (Foto: reprodução/David Azagury/AFP)
Segundo o Secretário dos EUA, Antony Blinken, o líder israelense “reafirmou o seu compromisso” com a proposta e compactuar com as ações acrescentadas, mas que aguarda uma posição do Hamas.
Blinken ainda disse que o ministro Benjamin Netanyahu, apoia e concorda com a proposta se o Hamas também aceitar os detalhes.
A proposta
O acordo proposto pelo presidente americano, Joe Biden, foi estabelecido para três condições importantes na guerra entre Israel e Hamas: ele propõe a libertação de todos os reféns restantes, em troca de um cessar-fogo e a retirada das tropas israelenses.
A sugestão foi proposta no dia 31 de maio.
Foto destaque: reunião do Conselho de Segurança da ONU (Reprodução/Eduardo Munoz/Reuters)