Nesta sexta-feira (13), o hospital Al Awda, localizado em Gaza, recebeu uma ordem de retirada de Israel, em um curto prazo, onde a população teria que evacuar o local em apenas duas horas, segundo informações do Médicos sem Fronteiras.
É muito difícil você precisar retirar vários pacientes que estão em tratamento. São várias pessoas doentes, que por muitas vezes dependem por exemplo, de ventiladores mecânicos, retirar essas pessoas do hospital, seria a morte.
“Condenamos inequivocamente esta ação, o contínuo derramamento de sangue indiscriminado e os ataques aos cuidados de saúde em Gaza”, informou a organização.
Segundo a diretora-geral dos Médicos sem Fronteiras, Meinie Nicolai, essa ordem que Israel fez para que mais de 1 milhão de pessoas deixassem Gaza, é "ultrajante", e que seria um absurdo essa representação de ataque aos médicos que estão alí cuidando e à toda a humanidade.
Hospital localizado em Gaza recebeu ordens de retirada ( Foto: reprodução/X/G1)
Consequências devastadoras
De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), uma ordem de que as pessoas saiam de Gaza, deixem suas casas é para que sejam feitas em 24 horas.
Porém, segundo a ONU (Organizações das Nações Unidas), é impossível que seja realizado sem que ocorra um derramamento de sangue. É pedido que caso realmente seja confirmada esse pedido, que desistam, assim evitariam uma tragédia muito maior. Independente se é civil ou funcionários da ONU, todos precisariam evacuar o local, para sua própria segurança.
Morte de dezenas de pessoas
A consequência desse desastre seria que milhares de pessoas morreriam, caso fossem retiradas do hospital, muitos em estado grave, precisando de aparelhos para se manterem vivas, seria causar a morte dessas pessoas..
Lembrando que esses hospitais foram alertados pela OMS, que estariam entrando em colapso por conta de não estarem dando conta de tantas pessoas que estão recebendo, desde que a guerra começou. Dois hospitais já estão acima da média que poderia receber, onde possuem 760 leitos.
Foto destaque: Pessoas feridas sendo socorridas (Foto: reprodução/site/economiaempauta