Mesmo depois de condenado, o ex-presidente Trump pode sim concorrer à presidência dos EUA. Ele foi condenado por abuso sexual e difamação contra a escritora E. Jean Carroll, e ainda irá ter que desembolsar um valor de US$ 5 milhões em forma de danos punitivos e compensatórios.
A escritora alegou que Donald Trump a estuprou no ano de 1990, e anos após a difamou, assim que ela tornou a acusação pública.
O ex-presidente nega todas as acusações, mas não se defendeu e não testemunhou. Trump disse que a escritora “não fazia seu tipo”, e a acusou de estar inventando essas histórias para assim aumentar vendas e lucratividades em seu livro.
Donald Trump recebeu condenação em relação ao caso de difamação e abuso sexual. (Foto: Reprodução/Twitter)
Trump também é acusado de suborno pela atriz pornô Stormy Daniels na véspera da eleição em 2016.
Ele irá disputar a presidência pelo partido Republicano, diz professor de direito da Universidade da Califórnia Richard Hasen. “Nada impede Trump de concorrer enquanto estiver indiciado, ou mesmo condenado”, afirmou o professor.
Abaixo é possível entender um pouco mais sobre a constituição dos Estados Unidos da América:
- Nos EUA, a constituição exige 3 critérios para ser elegível são elas:
- Ter no mínimo 35 anos;
- Estar estabelecido nos Estados Unidos por 14 anos ao menos;
- Cidadão nascido nos EUA.
- Além desses critérios acima não é exigido mais nada para um réu concorrer à presidência.
Entretanto, essa acusação pode afetar Trump na votação e ele poderá não votar mais em si próprio. Nos Estados Unidos, sendo mais exato em 22 estados, quando uma pessoa está presa, essa pessoa perde o direito de voto, mas poderá voltar a exercer seu direito de voto assim que for solto.
Em uma pesquisa divulgada durante a quinta-feira passada, mostrou que Trump tem apoio de 54% dos eleitores do republicano, contra 24% do rival.
Foto destaque: Trump pagará indenização de US$ 5 milhões. Reprodução/Twitter