O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), teve a iniciativa de criação de um órgão que tem como finalidade combater a desinformação, e de início já teve um desafio inusitado: derrubar rede de perfis falsos criados em nome do próprio órgão do Tribunal Superior Eleitoral.
CIEDDE
O novo órgão criado pelo TSE, foi lançado no dia 12 no mês de março, e foi nomeado como Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (CIEDDE). O objetivo principal é reunir o empenho de distintas instituições, sejam elas, públicas ou privadas, para a garantia de cumprimento de regras para o período eleitoral. A ideia é que o Centro auxilie os Tribunais Regionais à aperfeiçoar a regular a utilização da inteligência artificial nas eleições, combatendo as desinformações e às deepfakes, e protegendo a liberdade de escolher em quem votar aos eleitores e eleitoras, o Centro também será de grande importância na promoção da educação em cidadania, valores democráticos e direitos digitais.
Derrubada de perfis
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, na manhã desta quarta-feira (3), contou sobre a derrubada de perfis, no momento em que ocorria uma cerimônia de assinatura de acordos de cooperação entre o CIEDDE e a Polícia Federal (PF) e a Advocacia Geral da União.
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes em sessão (Foto: Reprodução/TSE/O Globo)
“Na semana passada já tivemos o primeiro combate prático do CIEDDE, perfis falsos foram criados em nome do próprio CIEDDE, isso em várias plataformas, como se fosse um site, e no X, antigo Twitter, como se fosse um perfil oficial, propagando desinformação sobre urnas, eleições, e regras eleitorais” contou o presidente do Tribunal Superior, Alexandre de Moraes confirmou que as plataformas foram comunicadas, e se não houvesse retorno, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), seria acionada, para proceder nos termos estabelecidos e fosse feita a retirada desses perfis, no entanto, não foi necessário, pois o protocolo foi respeitado.
Foto Destaque: Lançamento do CIEDDE (Reprodução/Luiz Roberto/Secom/TSE)