Com a volta do turismo no continente europeu, alguns governos estão limitando a entrada de turistas em suas cidades, pois estão sentindo os efeitos adversos causados pelas multidões e aglomerações de pessoas.
A quantidade excessiva de pessoas em algumas cidades da França está causando danos na flora e fauna do local. Um exemplo é o Calanque de Sugiton, em Marselha, o destino que muitos turistas desejam conhecer. Porém, de acordo com o Escritório Metropolitano de Turismo e Convenções de Marselha, antes da pandemia 3 mil visitantes podiam aproveitar a região diariamente, mas atualmente apenas 500 pessoas por dia podem visitar o lugar.
Ainda sobre as regiões fracesas, na Córsega, as Ilhas Lavezzi, o Vale de Restonica e a região das Agulhas de Bavella são locais sempre muitos cobiçados pelos turistas. Desse modo, para tentar proteger o meio ambiente, foram adotadas cotas diárias, onde o visitante precisa fazer uma reserva com antecedência para visitar esses lugares.
Não é apenas a França que tenta controlar o excesso de turistas. Na Itália, a partir de janeiro de 2023, a cidade de Veneza vai cobrar taxa de até 10 euros dos visitantes para tentar controlar o número de turistas e arrecadar dinheiro para investir na cidade.
O famoso Coliseu, em Roma, é uma atração turística muito famosa e tem limite de visitantes por dia, no máximo 3 mil pessoas podem estar dentro do local por vez.
Ponto turístico, o Coliseu, em Roma. (Foto: Reprodução/Viacheslav Lopatin/Shutterstock)
No Brasil, por exemplo, Fernando de Noronha, já cobra uma taxa para a permanência dos visitantes. Em 2019, Noronha recebeu 100 mil turistas. Porém, de acordo com um estudo, o lugar tinha capacidade para receber apenas 89 mil pessoas por ano.
Foto Destaque: Calanque de Sugiton, em Marselha. Reprodução/Calanque 13.