As fortes chuvas dos últimos dias deixaram 48 cidades em estado de emergência em 5 estados. A Defesa Civil Nacional reconheceu a situação em cidades da Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina que sofreram com desastres naturais.
O estado de Minas Gerais foi o mais atingido, com 43 municípios em estado de emergência. São eles: Açucena, Almenara, Arapuá, Bandeira, Barbacena, Bom Jesus do Galho, Campestre, Capelinha, Carlos Chagas, Cataguases, Coimbra, Córrego Novo, Divisópolis, Dom Joaquim, Felisburgo, Ferros, Frei Gaspar, Galiléia, Jacinto, João Monlevade, Jordânia, Juramento, Ladainha, Luisburgo, Munhoz, Muzambinho, Naque, Ouro Verde de Minas, Paraopeba, Pavão, Peçanha, Pescador, Piranguinho, Rio do Prado, Rio Piracicaba, Salinas, Santo Antônio do Jacinto, São Domingos da Prata, São Francisco, Teófilo Otoni, Timóteo, Ubaporanga e Urucuia.
Outras cinco cidades foram reconhecidas em situação de emergência pelo Ministério do Desenvolvimento Regional: Cícero Dantas (BA) e Laguna (SC) em razão das chuvas intensas e Itapicuru (BA), Crateús (CE) e Campo Redondo (RN) por estiagem.
Alagamento arrasta carros em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/ Câmera BHTrans)
Nesta quinta-feira, um alerta de perigo potencial de chuvas foi emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A previsão, de acordo com o comunicado era de 20 a 30 milímetros/h (mm) de chuva ou até 50 mm/dia, com ventos intensos entre 40 e 60 km/h. No comunicado estavam incluídas as regiões: centro-goiano, leste goiano, sul goiano, Vale do Rio doce, central espírtio-santense, leste de Mato Grosso do Sul, noroeste espírito-santense, pantanais sul mato-grossense, Jequitinhonha, litoral norte espírito-santense, noroeste de Minas, Vale do Mucuri, centro-sul mato-grossense, norte de Minas, sudoeste de Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, central mineira, centro norte de Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Araçatuba, noroeste goiano, região metropolitana de Belo Horizonte e São José do Rio Preto.
As chuvas intensas que estão acontecendo pelo país estão relacionadas ao fenômeno La Ninã, que causa o resfriamento das águas superficiais da parte central e leste do Pacífico, e dessa forma, impactam os regimes de temperatura e chuva ao redor do globo. Até fevereiro de 2023, espera-se sentir os efeitos do fenômeno, de acordo com a previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMN).
Foto destaque: Inundações em Alagoas Foto: Reprodução/ Governo de Alagoas