Na noite desta quarta-feira (04), o Embaixador Celso Amorim foi nomeado pelo presidente para ser o Assessor-Chefe da Assessoria Especial da Presidência da República.
Amorim comandou o Itamaraty nas duas gestões anteriores de Lula. No governo Dilma Rousseff foi o ministro da defesa.
Entre os anos de 1993 e 1995, durante o governo de Itamar Franco, Celso Amorim ocupou o Ministério das Relações Exteriores pela primeira vez, ele representou o Brasil na missão permanente da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York e também em outros países no exterior.
Como assessor-chefe, o ex-ministro das Relações Exteriores será um dos principais conselheiros de Lula e atuará no Palácio do Planalto, ele deve acompanhar o presidente em compromissos internacionais.
Amorim está criando sua equipe com nomes próximos e provavelmente irá contar com quadros como o diplomata Tudo Faleira, que chegou a sofrer retaliações durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-ministro foi o responsável pela indicação do embaixador Mauro Vieira para comandar o Itamaraty.
Ainda na noite de quarta-feira, o ex-ministro compareceu ao Palácio do Itamaraty, onde estava ocorrendo a cerimônia de transmissão de cargo da embaixadora Maria Laura da Rocha, a mesma se tornou a primeira mulher a ocupar o cargo de secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, que é o segundo na hierarquia da diplomacia brasileira.
Celso Amorim e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Foto: Reprodução/ Fotoarena/Rodrigo Coca)
Durante a campanha eleitoral e da transição, foi Amorim o principal auxiliar do presidente na área internacional. Em uma conversa de Lula por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Celso acompanhou a conversa entre os dois presidentes.
Lula terá um conselheiro de política externa dentro do Palácio do Planalto, além do ministro Mauro Vieira no Itamaraty.
Ainda neste mês, Lula tem uma viagem programada para a Argentina, também tem previsão de ida aos Estados Unidos, Portugal e a China nos próximos meses.
Foto Destaque: Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores - Reprodução/Antônio Araújo/Câmara dos Deputados