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Caso Édson Davi: investigadores acreditam que corpo foi levado pela correnteza

Segundo médico legista, em situações de mar agitado, a correnteza pode levar o corpo para regiões distantes de onde ocorrem as buscas; delegada alega que não há indícios de sequestro

06 Fev 2024 - 11h41 | Atualizado em 06 Fev 2024 - 11h41
Caso Édson Davi: investigadores acreditam que corpo foi levado pela correnteza Lorena Bueri

Para os investigadores responsáveis pela busca de Édson Davi, de apenas 6 anos, que desapareceu enquanto brincava na praia da Barra da Tijuca, o menino foi vítima de afogamento. Esta passou a ser a única hipótese para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), responsável pelo caso que completou um mês no último dia 4. No dia do desaparecimento, a praia continha bandeiras vermelhas indicando perigo devido à correnteza.

Os investigadores passaram a considerar o afogamento como suspeita principal após o surgimento de um vídeo no qual uma criança, supostamente Davi, aparece caminhando sozinho em direção à água. A gravação foi registrada no dia 4 de janeiro, poucas horas antes do sumiço do garoto.

Médico explica dificuldades de busca

Em entrevista para o jornal O Globo, o médico legista Nelson Massini explicou que o corpo de uma pessoa afogada pode ser encontrado em até uma semana. Após esse período, a localização se torna mais difícil. Em situações de mar agitado, as chances também são menores, pois a força da água pode levar o corpo para regiões distantes de onde ocorrem as buscas.


Vídeo mostra Edson Dávi perto do mar pouco antes de desaparecer (Foto: reprodução/Terra)


Massini relembra que no dia do desaparecimento de Davi o mar estava agitado. “A corrente estava forte e isso pode levar um corpo leve, como de uma criança, para muito longe. Quando mais tempo no mar, mais acelerada será a decomposição, o que pode atrapalhar as buscas e fazer com que o corpo não seja mais encontrado”, finalizou.

Família descarta afogamento

Para os pais, o garoto foi vítima de um sequestro. “Meu coração de pai tem certeza de que não foi afogamento. Alguém levou ele e quem conhece a gente também sabe.”, disse Édson Almeida, pai da criança. Ele conta que Davi estava acostumado a brincar próximo ao Posto 4  enquanto ele e a esposa trabalhavam na barraca da família. Os pais descartam a possibilidade de afogamento e garantem que o menino não entraria sozinho no mar.

Elen Souto, delegada titular da DDPA, afirmou que não há indícios de que o garoto tenha sido sequestrado. “Nem todo corpo afogado aparece, principalmente no mar da Barra. Pode ficar preso em pedras, bem como ser direcionado para alto mar”, afirmou em entrevista para o jornal O Globo.



Desaparecimento gerou comoção nas redes sociais.



Sem conseguir trabalhar e sobrevivendo para cuidar do filho mais novo, uma criança autista de apenas três anos, Édson e a esposa contam com ajuda dos amigos barraqueiros que organizaram uma vaquinha para a família. "Eu e minha esposa estamos há um mês sem trabalhar, sem conseguir comer direito, sem conseguir viver. [...] Queremos mesmo é nosso Davi de volta", disse. 

Poucos dias depois do desaparecimento de Davi, a família chegou a receber uma foto de uma criança lanchando. No entanto, não era o menino.

Foto destaque: o menino Édson Davi desapareceu no dia 4 de janeiro, na praia da Barra da Tijuca (reprodução/Jornal O Globo)

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