Segundo Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, Israel aceitou a proposta de cessar-fogo que os Estados Unidos apresentou. Em entrevista a CNN, representantes do governo israelense informaram que o acordo prevê uma trégua de 60 dias e a libertação de 28 reféns, 10 vivos e 18 mortos. O Hamas afirmou que o documento continua em análise.
A proposta
O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, proposto pelos Estados Unidos, determina uma pausa de 60 dias nos conflitos armados entre os países, além da libertação de 18 reféns mortos e 10 vivos. A representante da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que as autoridades israelenses aceitaram o acordo.
Donald Trump e Benjamin Netanyahu (Foto: reprodução/Instagram/@naz_hashem)
O Hamas se pronunciou afirmando que a proposta ainda não cumpre as principais exigências do grupo, como o fim definitivo da guerra, mas que o documento está sob análise e que estão estudando maneiras de atenderem os interesses do povo palestino.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu entrou em contato com os familiares dos reféns para informar que havia aceitado a proposta do governo dos Estados Unidos, a informação é do Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas do país.
As exigências de cada lado
O grupo armado Hamas destacou que sua principal exigência é o fim permanente da guerra, mas Israel afirma que só encerrará a guerra por completo quando os 58 reféns forem libertos, e o Hamas se desarme complemente e deixe de ter poder político e militar.
Palestinos em ruínas na faixa de gaza (Foto: reprodução/Omar Al-Quatta/AFP/brasildefato)
Entretanto, o Hamas rejeitou a proposta de desarmamento. O grupo afirmou que Israel deve se comprometer a acabar com a guerra entre os países e retirar completamente todas as suas tropas de Gaza para garantir o seu aceite.
Israel vem sendo fortemente criticado internacionalmente por suas políticas de guerra, além de sofrer uma grande pressão para o fim do conflito. Diversos países europeus se posicionaram a favor do fim da guerra e exigiram ajuda humanitária as vítimas.
Foto Destaque: Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel (Reprodução/Instagram/@mohammed72860)