Três dos 27 senadores que já haviam assinado o requerimento para a realização de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigasse as irregularidades no repasse de verbas do Ministério da Educação, retiraram suas assinaturas. Com isso, caso a oposição não consiga três novos nomes, o pedido poderá ser engavetado, já que é necessário o apoio de pelo menos 27 senadores. Os senadores que mudaram de ideia e retiraram seus nomes foram Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Weverton (PDT-MA).
Em nota, Oriovisto explicou o motivo da decisão.
— Senador Oriovisto Guimarães (@Sen_Oriovisto) April 9, 2022
Senador se manifestou via Twitter (Foto: Reprodução/ Twitter via @Sen_Oriovisto)
"Uma CPI tão próxima das eleições acabará em palanque eleitoral", disse Oriovisto. "Então, é melhor que a investigação seja feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. Assim, teremos uma investigação imparcial e técnica", disse, através do Twitter.
Até o momento, Styvenson e Weverton não se manifestaram.
De acordo com a oposição, o governo federal vem fazendo o possível para reverter as assinaturas. Segundo esse ponto de vista, seria prejudicial ao presidente Jair Bolsonaro a abertura da CPI que investiga irregularidades de verba no MEC, durante esse ano de eleição.
Os Senadores que assinaram o requerimento foram:
- Randolfe Rodrigues
- Paulo Paim
- Humberto Costa
- Renan Calheiros
- Fabiano Contarato
- Jorge Kajuru
- Zenaide Maia
- Paulo Rocha
- Omar Aziz
- Rogério Carvalho
- Reguffe
- Leila Barros
- Jean Paul Prates
- Jaques Wagner
- Eliziane Gama
- Tasso Jereissati
- Cid Gomes
- Alessandro Vieira
- Dario Berger
- Simone Tebet
- Mara Gabrilli
- Jader Barbalho
- Nilda Gondim
- Veneziano Vital do Rêgo
Foto Destaque: Caso a CPI aconteça, será investigado possíveis repasses de verbas do MEC em troca de propina - Créditos: Divulgação/ Marcos Oliveira/ Agência Senado