Na última quinta-feira (11), todos os Estados brasileiros e o Distrito Federal foram autorizados a realizarem a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), dado o prazo para que os governos estaduais estivessem se adequando.
A CIN será emitida em um padrão, modelada para todos os 27 órgãos de identificação, passando a aposentar a identidade por meio do RG (Registro Geral), emitido pelos Estados, padronizando o número de CPF (Cadastro de Pessoa Física), emitido pela Receita Federal. O número do CPF será utilizado na maioria dos documentos, dentre os quais, na CNH, título de eleitor e carteira de trabalho.
Dados divulgados, ainda na quinta-feira, constatam que mais de três milhões de brasileiros já possuem a nova documentação, até o momento, emitida em 23 estados.
CIN já está sendo emitida em 23 estados brasileiros (Foto: reprodução/g1)
Informações sobre a nova Carteira de Identidade Nacional
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos informou que os brasileiros já podem estar solicitando a nova documentação nos Institutos de Identificações dos Estados e do Distrito Federal, apresentando a certidão de nascimento ou casamento, e posteriormente, o documento pode ser acessado de forma digital, por meio do aplicativo “Gov.br”, com a primeira via e renovação gratuitas.
O documento é válido em conformidade com a faixa etária do cidadão. As informações são de que crianças de zero a 12 anos, tenham a CIN válida pelo período de cinco anos; dez anos de validade, para pessoas entre 12 e 60 anos incompletos e validade indeterminada, para cidadãos de acima de 60 anos.
Nova documentação facilita busca de dados e à redução de fraudes
O Registro Geral terá validade até fevereiro de 2032, para que todos os brasileiros tenham tempo necessário para garantir a documentação atualizada. Segundo o Ministério de Gestão e Inovação, a Carteira de Identidade Nacional usa o CPF como único número, possibilitando uma melhora nos cadastros administrativos, além de fortalecer as verificações das Forças de Segurança Pública e reduzir problemas de fraudes no país.
Foto destaque: carteira de identificação nacional (Reprodução/Tribuna online)