O Brasil consolidou sua posição como uma potência em energia solar, avançando duas posições no ranking mundial e agora ocupa o 6º lugar como maior produtor global. Com uma capacidade de crescimento significativa, o Brasil se destaca à frente de países como Itália e Espanha nesse setor. Segundo dados da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil gera 37,4 gigawatts de energia limpa, enquanto a China lidera a geração mundial com impressionantes 609,3 gigawatts.
Módulos fotovoltaicos em um parque solar da AES Tietê SA em Guaimbé, estado de São Paulo (Foto: reprodução/Jonne Roriz/Bloomberg via Getty Images Embed)
Crescimento e potencial
Em 2023, o Brasil adicionou quase 12 gigawatts de potência solar, o que impulsionou significativamente sua posição no ranking global de produção de energia solar. De acordo com Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar, o país possui um dos melhores recursos solares do mundo e precisa buscar o protagonismo na transição energética global.
No entanto, para ascender posições nesse ranking mundial, o Brasil terá que dobrar sua produção nos próximos anos. Países como a Índia, com uma geração de 72,2 GW, Alemanha, com 81,7 GW, e Japão, com 87,1 GW, embora possuam territórios menores em comparação ao Brasil, têm conseguido melhores resultados na produção de energia solar. Os EUA ocupam o 2º lugar e a China lidera o ranking.
Impacto econômico e ambiental
Hoje, como a segunda maior fonte de geração de energia, o setor solar arrecadou R$ 5,6 bilhões em 2023 e gerou mais de 1,2 milhão de empregos. O impacto econômico, social e ambiental positivos são notáveis. O Brasil está se consolidando como um líder na transição energética, impulsionando a competitividade da energia solar e sua importância na matriz elétrica nacional. Para Rodrigo Sauaia, em entrevista ao site da Confea, as oportunidades ultrapassam o setor energético e envolvem diversas áreas, como engenheiros civis, mecânicos, eletricistas, engenheiros químicos meteorologia.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, o estado de São Paulo lidera o ranking de geração distribuída no Brasil, com 3,5 gigawatts. Em seguida, está o estado de Minas Gerais, com 3,4 gigawatts. A principal fonte energética no Brasil atualmente é a hidrelétrica.
Foto destaque: usina de energia alternativa com paineis solares (Reprodução/br.freepik.com)