O vírus da COVID-19 teve o seu surgimento na cidade de Wuhan na china, após chineses relatarem a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre casos e mais casos de pneumonia.
Após uma semana no dia 7 de janeiro de 2020 os chineses identificaram um novo tipo de coronavírus, esse vírus identificado como SARS-CoV-2 é o responsável pela COVID-19.
Em 30 de janeiro de 2020 foi dado o alerta mundial sobre o surto do novo coronavírus, essa ação foi para interromper o vírus. No dia 11 de março de 2020 a COVID-19 foi considerada pela OMS como uma pandemia, isso ocorre quando um vírus ou uma doença está sendo registrada em várias regiões e países do mundo.
Médicos e enfermeiros na luta do COVID-19 (Foto:Reprodução/CRF-PI)
No Brasil o primeiro caso da doença foi registrado na cidade de São Paulo, no dia 26 de fevereiro de 2020 foi um idoso de 61 anos onde o mesmo teve o histórico de viagem para a Italia, mais precisamente na região da Lombardia. A primeira morte por COVID-19 no Brasil foi em 12 de março de 2020 no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio.
Com base nos dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Brasil chegou à 700.239 óbitos pela doença em 2023 desde o início da pandemia em 2020. Mesmo sendo um número muito alto de óbitos, o país teve uma desaceleração no número de mortes, comparados com anos anteriores, como em 2021 onde se registrou o maior número de mortes pela doença, isso devido a vacinação da COVID-19.
O infectologista José David Urbaez Brito diz sobre a marca de mais de 700 mil mortes: “Foi uma desastrosa e irresponsável gestão de uma situação catastrófica, que, com os recursos que dispomos, poderia ter tido outro desfecho. Somos 2,5% da população mundial e tivemos perto de 11% de todos os óbitos causados pela covid-19. E vemos isso caindo no esquecimento, mas acho que é algo que deve ficar vivo, porque foi uma barbárie.” José David é consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o infectologista evidência uma enorme quantidade de mortes que poderiam ser evitadas diante aos diversos recursos disponíveis no cenário, no entanto, isso não aconteceu.
Vale ressaltar também a "amnésia" da população com relação ao exorbitante número de óbitos, porém, isso não deve ser esquecido, uma vez que teve um grande impacto mundial.
Foto Destaque: Enterro de vítima da COVID-19. Reprodução/News Brasil.