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Brasil aplica mais de um milhão de doses da vacina de reforço bivalente contra a covid-19

Mobilização e conscientização são as palavras que definem o Movimento Nacional pela Vacinação após baixa na procura por vacinas. Ministério da Saúde pede atualização das cadernetas.

05 Mar 2023 - 11h01 | Atualizado em 05 Mar 2023 - 11h01
Brasil aplica mais de um milhão de doses da vacina de reforço bivalente contra a covid-19 Lorena Bueri

Seis dias após o início do Movimento Nacional pela Vacinação, o Brasil contabiliza pouco mais de um milhão de doses da vacina bivalente contra a covid-19 aplicadas, dado monitorado e divulgado pelo governo federal através do painel do "vacinômetro", que pode ser acessado clicando AQUI.


Um milhão, cento e vinte e um mil trezentos e setenta e nove doses do imunizante bivalente contra a covid-19 foram aplicados no Brasil, de acordo com a última atualização do vacinômetro federal. (Imagem: Reprodução/Vacinômetro COVID-19/Arquivo pessoal)


Nesse primeiro momento, o esquema é o mesmo do primeiro imunizante criado contra a doença: pessoas com comorbidades e que tenham maior risco de desenvolver formas graves da doença estão sendo priorizadas. Nesta lista estão os idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

Em publicação, o Ministério da Saúde apontou a baixa procura de imunizantes. “Não apenas a Covid-19, mas praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta. Por isso, a mobilização nacional tem como foco retomar os altos percentuais de proteção”, publicou no site oficial.

Ao todo, Ministério da Saúde distribuiu 19 milhões das vacinas que são a “segunda geração no imunizante” por possuírem, além da cepa original do coronavírus, as subvariantes da Ômicron em sua composição.

Após a vacinação deste primeiro grupo prioritário, outros grupos serão vacinados, ainda conforme critério de prioridade previamente estabelecido e esclarecido pelo Ministério da Saúde, seguindo o mesmo cenário da aplicação da vacina monovalente.

Na campanha, o governo reitera que ambas as vacinas – monovalentes e bivalentes, são igualmente eficazes na proteção do coronavírus.

Tanto as bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade”, esclareceu o Ministério da Saúde.

Mas, um alerta deve ser dado à população. Para poder tomar a vacina monovalente a pessoa deve, além de se enquadrar no público alvo, ter completado o esquema vacinal com o primeiro imunizante (monovalente), dando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.

Se você ainda não completou o ciclo vacinal, se está com alguma dose em atraso, basta procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário. Ambas as vacinas estão disponíveis, uma não anula a campanha da outra. 

 

Foto destaque: Grupo prioritários recebem imunizante bivalente contra a covid-19. Reprodução/Prefeitura de Belo Horizonte.

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