O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma nota no sábado (7) condenando veementemente os ataques "terríveis" do Hamas. Em sua declaração, também enfatizou o direito de Israel à autodefesa.
Ele destacou: "Os Estados Unidos repudiam este ataque terrível realizado por terroristas do Hamas contra Israel. Fiz questão de comunicar ao primeiro-ministro Netanyahu nossa prontidão para fornecer todo o apoio adequado ao governo e ao povo de Israel".
Apoio à Israel
Biden, em sua conversa com o primeiro-ministro israelense no sábado, enfatizou que o terrorismo nunca encontra justificativa, reiterando que Israel tem o direito de proteger sua nação e seus cidadãos. Ele também descreveu o apoio dos Estados Unidos à defesa de Israel como firme e inalterável.
A declaração ainda mencionou que a equipe do presidente americano está monitorando de perto a situação no Oriente Médio e manterá um contato contínuo com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Bairros residências atingidos por mísseis em Israel. (Reprodução: foto/Ahmad Gharabli/AFP).
Atento à progressão da guerra
Disse que sua equipe está acompanhando de perto a evolução desta situação e manteremos um contato próximo com o primeiro-ministro Netanyahu.
"Jill [Biden] e eu estamos mantendo em nossas preces todas as famílias que sofreram devido a essa violência. Sentimos profundamente pelas vidas que foram tragicamente afetadas e desejamos uma recuperação rápida para todos os feridos", acrescentou.
A jornalista Daniela Kresch, em uma entrevista à CNN diretamente de Tel Aviv, Israel, no sábado, expressou a opinião de que os ataques do Hamas deveriam levar os líderes a se unirem. Ela mencionou que o presidente americano está preocupado com a tentativa de reforma judicial proposta por Netanyahu em Israel. No entanto, observou que, neste momento, a ênfase deve estar na segurança de Israel.
As mudanças propostas por Netanyahu causaram uma crise em Israel, dividindo a sociedade e gerando impactos na economia israelense, além de preocupações entre os aliados ocidentais.
Kresch destacou que, no entanto, as diferenças entre os líderes devem ser temporariamente deixadas de lado, embora não impliquem necessariamente em uma aproximação amigável.
Foto Destaque: Joe Biden em palanque prestes a discursar. Reprodução: foto/Instagram/@joebiden.