Nesta sexta-feira (30), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou a anexação de um território ucraniano pela Rússia em um comunicado oficial. Vladimir Putin assinou hoje documentos que passam a considerar quatro regiões ucranianas como pertencentes a Rússia. Biden disse que é fraudulenta a anexação e que a Rússia está violando a lei internacional, infringindo a Carta das Nações Unidas e mostrando seu desprezo por nações pacíficas em todos os lugares.
Ele ressaltou que essas ações “não têm legitimidade” e que, os EUA — como membro extremamente imponente na diplomacia internacional — continuarão “sempre honrando as fronteiras internacionalmente reconhecidas da Ucrânia”. Também lembra que os países que apoiarem a suposta anexação e os resultados dos referendos sofrerão sanções mais altas e riscos de controle de exportação para entidades e indivíduos dentro ou fora da Rússia.
O presidente americano também divulgou um pacote de novas sanções à Rússia e que o país convocará a comunidade internacional para denunciar esses movimentos e responsabilizar a nação do leste europeu. Ele ressaltou no comunicado: “fiquem ao lado do povo da Ucrânia pelo tempo que for necessário”.
Donetsk is Ukraine.
— Verkhovna Rada of Ukraine - Ukrainian Parliament (@ua_parliament) September 30, 2022
Luhansk is Ukraine.
Kherson is Ukraine.
Zaporizhzhya is Ukraine.
Crimea is Ukraine.
No sham referenda are ever gonna change this.#StandWithUkraine#UkraineWillWin pic.twitter.com/i7JCcd2tKw
Post do Parlamento ucraniano. (Reprodução/Twitter Verkhovna Rada da Ucrânia - Parlamento ucraniano )
Além desse estremecimento das relações diplomáticas entre EUA e Rússia, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, também anunciou que outras sanções virão — inclusive restrição de vistos aos russos — porque de acordo com as informações apuradas pela imprensa americana em Moscou os resultados dos referendos realizados nas regiões sob domínio russo são completamente “falsos”.
“As fronteiras ucranianas continuarão sendo reconhecidas internacionalmente como estão”, enfatizou. Blinken deixou claro que os EUA irão responsabilizar qualquer indivíduo, entidade ou país que forneça apoio político ou econômico às tentativas ilegais da Rússia de mudar o status do território ucraniano.
Finalizando sua fala sobre o comunicado do presidente Joe Biden, o secretário disse que continuarão os esforços poderosos e coordenados dos EUA para responsabilizar os russos, cortar as forças armadas russas do comércio global, limitando severamente sua capacidade de sustentar sua agressão e projetar poder.
Foto Destaque: Joe Biden. Reprodução/Instagram Joe Biden